Domingo, 06 de outubro de 2019.
Pênalti inexistente
para o Cruzeiro consegue acabar com a credibilidade da tecnologia.
Constrangedor o que aconteceu com o Internacional no Mineirão
VAR de Cruzeiro e Internacional. Pênalti absurdo marcado para os mineiros. Produção/Premiere |
15 minutos do segundo tempo.
Pressão enorme no Mineirão.
O Cruzeiro, na zona do
rebaixamento, está perdendo o jogo para o Internacional, gol de Nonato, aos
nove minutos do primeiro tempo.
A torcida cruzeirense
está impaciente, tensa, irritada.
Abel Braga adianta a
marcação.
Mas o time de Odair
Hellmann segue consciente, firme.
Até que em uma disputa de bola normal na área, entre Patrick e Orejuela, o
lateral direito do Cruzeiro cai na área.
Ele mergulha, depois
do leve contato no seu pé esquerdo.
Levanta-se rápido,
sabe que não houve nada.
A jogada segue, o colombiano nem reclama. Assim como nenhum jogador do
Cruzeiro ou qualquer membro da Comissão Técnica de Abel Braga.
Mas os homens que comandam o VAR entram em ação.
Mandam o
árbitro Wagner do Nascimento Magalhães consultar as imagens.
E fica claro que Orejuela se joga na disputa com Patrick.
Vagner do Nascimento, tinha acertado no lance. O VAR o sabotou. Produção / Twtter |
E, em seguida, se
levanta, ciente que nada aconteceu.
Só que absurdamente Wagner do Nascimento marca
pênalti.
Revoltante.
Vergonhoso.
Fred empata.
A tecnologia foi usada para estragar o jogo.
Cometer injustiça.
Foi um golpe na modernidade.
"Tenho certeza
que nem ele (árbitro) sabe o que ele viu. Acho que é unânime no país todo. A
gente está vendo as manifestações no Brasil todo. E todo mundo usando a palavra
vergonha.
"É uma 'VARgonha'
do jeito que está", ironizou o vice de futebol do Internacional, Roberto
Melo.
"O Inter foi um
dos primeiros times a serem favoráveis ao VAR, lá em 2018, fomos minoria.
Depois pedimos que o VAR começasse a acontecer, não foi possível. O VAR é para
facilitar, ser melhor o futebol.
"Só que ele é
administrado e operado por pessoas e, do jeito que as coisas estão acontecendo,
estamos mudando de ideia. Ele vai acabar, vai acabar na realidade. Ele está
sendo mal operado. Alguém lá em cima, mais de uma pessoa, não se sabe nem quem
é, enxerga um pênalti. E o juiz vai lá e dá o pênalti.
"O Gaciba se
vangloriou, foi no nosso CT dar palestra, diz que a maioria dos lances em que é
chamado o VAR, os juízes confirmam. Então, tenho certeza que os juízes estão
pressionados, quando forem chamados, para confirmar o que o VAR chamou. Por
isso vão constrangidos.
"Hoje ele estava
claramente constrangido. Depois do pênalti começou a tentar ajeitar o jogo, dar
umas faltas a nosso favor. Foi um absurdo. Foi um vergonha, dá uma vontade de
parar.
"Vai acontecer de
um time sair do campo", seguiu desabafando Melo.
"Eu amo o
futebol, conquistei muitas coisas com o futebol, mas tem de ter paciência. Ele
(árbitro) acertou, o VAR errou e então ele errou também. Nem os jogadores do
Cruzeiro acharam que foi pênalti. Por que o VAR se meteu em um lance
interpretativo?", perguntava, com razão, Marcelo Lomba.
As regras para o uso
do VAR determinam que o árbitro deve ser avisado, parar o jogo e conferir um
lance, quando há um erro 'claro'.
O que não aconteceu
ontem no Mineirão.
O Cruzeiro foi ajudado
de forma indecente.
Não é para isso que a
tecnologia entrou no futebol.
O Brasil está
conseguindo uma façanha.
Desmoralizar o VAR...
Por COSME RÍMOLI Do R7
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