Domingo, 22 de novembro de 2015.
Já trouxe esse assunto
outro dia e retorno hoje para ratificar meu pensamento. Falo sobre a tal
substituição da pena de suspensão no futebol, por prestação de serviços
comunitários ou doação de cestas básicas.
É
o que deve ocorrer com Vavá, punido com 12 jogos, devido a confusão com
Vaninho (que também está punido) no Potiba do ano passado. Agora no Globo, Vavá
pedirá a substituição da pena e, provavelmente, conseguirá, beneficiado pela
lei. Mas essa não é uma questão de legalidade e sim de moralidade. O que
pagaram Renatinho Potiguar e Índio Oliveira, nas agressões a técnico Celso
Teixeira, depois da final do estadual de 2013? Cestas básicas. No que a coisa
se transformou, imagino uma tabela estabelecida para cada tipo de agressão: se
for verbal, dois quilos de farinha e um pote de manteiga; um soco vale dois
quilos de feijão; soco com voadora, três pacotes macarrão e dois quilos de
arroz; dedo no olho, uma lata de óleo e cinco quilos de açúcar. A doação de
cestas básicas não deveria nunca ser uma pena substitutiva, mas acumulativa à
pena de suspensão. De outra forma, é um estímulo à reincidência. É assim que
entendo.
Por Fábio Oliveira/Portal F9
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