Sábado, 28 de novembro de 2015.
O dilema quanto ao
estádio Juvenal Lamartine continua. Principal
praça esportiva do Rio Grande do Norte até a construção do Machadão na década
de 1970, o lugar pode mudar de contexto. A Procuradoria Geral do Estado
(PGE) deve entrar hoje com pedido de reintegração de posse do JL, no bairro
Tirol, Zona Leste da capital.
Estádio Juvenal Lamartine.
O local, que pertence
ao Estado, estava entregue a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF). A
intenção do Governo é restaurar e readequar o espaço e construir uma praça
parque.
A procuradora do Meio
Ambiente Marjorie Madruga ressaltou ainda que por estar em uma área muito
adensada e não atender às normas técnicas atuais, o espaço não deverá ter a
finalidade de estádio. Apesar disso, a arquitetura e o gramado deverão ser
mantidos, visto que o bem é patrimônio tombado.
O pedido de
reintegração de posse foi determinado pelo governador Robinson Faria, segundo
disse o procurador do Patrimônio, Nivaldo Brum.
De acordo com a
procuradora do Meio Ambiente, Marjorie Madruga, a medida decorre de uma decisão
do Tribunal de Justiça que determinou que o estado precisa restaurar o bem
público.
Marjorie Madruga
explicou que apesar de ter sido notificada oficialmente, a Federação
Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) não permitiu a entrada do Estado para
fazer as obras de restauração. Segundo ela, a FNF ocupa o local irregularmente
hoje em dia.
Há cerca de 70 dias, a
Federação recebeu uma notificação extrajudicial para deixar o local em até 30
dias. O Juvenal Lamartine tem atualmente sediado locais como a Associação dos
Cronistas do Rio Grande do Norte (Acern) e o Sindicato dos Árbitros.
A reportagem do NOVO
tentou entrar em contato com o presidente da FNF, José Vanildo, mas não teve
êxito com as ligações telefônicas.
Há dois meses, quando
recebeu a notificação extrajudicial, José Vanildo se mostrou magoado pelo fato
de nenhum representante do Governo tê-lo procurado para tratar do assunto.
“Eu realmente não sei
o que eles querem fazer. Nós queremos participar disso, porque pode ser algo
bom para o estádio. Mas esse pedido é feito como se o estádio não estivesse
sendo usado”, comentou o dirigente.
Fonte: Novo Jornal
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