Terça feira, 1º de setembro de 2015.
"Foi meu primeiro
gol na Série C, primeiro gol na Arena das Dunas... O mais importante para
mim". É assim que o jovem Mateus ainda festeja o gol que garantiu a
vitória do América-RN sobre o Vila Nova, pela 14ª rodada da Série C do
Brasileirão. O chutaço aos 49 minutos do segundo tempo deu ao Mecão a terceira
colocação no grupo A, com 24 pontos. Contratado no início deste ano, esse foi
apenas o segundo gol que Mateus faz com a camisa alvirrubra. Antes, pelo
Alecrim, o jogador de 21 anos havia feito apenas três gols como profissional. A
importância do feito para a equipe americana no campeonato, que briga para
voltar à Série B, deixou o jogador emocionado, principalmente quando
reencontrou seu pai, que estava na arquibancada da Arena das Dunas,
acompanhando o jogo.
Mateus comemora o gol do
América sobre
o Vila Nova (Foto: Diego
Simonetti/Blog do Major)
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Meu pai estava no jogo
e chorou demais. Tudo que a gente veio fazendo (na carreira), ele começou a
chorar. Eu fico muito feliz, de chegar em casa e ver ele chorando, orgulhoso de
mim, algo que me deixa mais feliz ainda para permanecer jogando e agradar eles
e a torcida do América-RN. Foi meu primeiro gol na Série C, primeiro gol na
Arena das Dunas... O mais importante para mim - revelou o jogador.
Sobre o passo a passo
do gol da vitória do América-RN, Mateus ressalta que o posicionamento dentro da
área foi uma orientação do técnico Roberto Fernandes para que os jogadores
americanos fiquem com o rebote e tenham a chance de marcar os gols. Foi intenso
demais e aquele gol, aos 49 minutos, foi muito bom. A torcida todinha
gritando... Série C é isso mesmo, é sofrimento até o final do jogo. Mas, se for
para sair, de novo, no final do jogo e que a gente saia com a vitória, é o mais
importante - planejou. Tímido e alheio às entrevistas, Mateus disse que ainda
não se acostumou com o assédio da imprensa e dos torcedores. O meia americano
contou que fica nervoso em frente aos microfones, mas que, na medida em que os
jogos vão acontecendo, a pressão vai diminuindo. Mesmo assim, brincou ao dizer
que é mais fácil jogar bola do que conceder entrevistas. Não estou acostumado
com isso, não (conceder entrevistas). Primeira vez que estão me entrevistando,
dá um nervosismo normal, mas a gente vai perdendo e tentando acertar nas
próximas entrevistas. Não tenha nem dúvida que é mais fácil jogar bola. As
entrevistas, pelo amor de Deus... Eu que sou sou tímido, eu fico cheio de
vergonha, mas faz parte - desconversou.
Por GloboEsporte.com/Natal
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