Quinta feira, 06 de agosto de 2015.
Em busca de mais
informações para as investigações de corrupção na Fifa, a Justiça do Estados
Unidos ofereceu um acordo de delação premiada a Ricardo Teixeira.
Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF. |
De acordo com a ESPN,
os norte-americanos entraram em contato com o ex-presidente da CBF há cerca de
dois meses, mas as altas exigências do brasileiro impedem um acordo. Entre os
pedidos de Teixeira estão imunidade completa e residência nos Estados Unidos.
Porém, a imunidade só
é possível se o denunciante tiver informações muito relevantes para o desfecho
do caso.
O ex-dirigente esteve
no comando da maior entidade do futebol brasileiro entre 1989 e 2012 e deixou o
cargo por problemas de saúde. Integrante do comitê executivo da Fifa e da
Conmebol, Teixeira negou que tenha sido procurado pelas autoridades dos Estados
Unidos.
É valido lembrar que,
em caso de delação premiada, o colaborador não pode revelar a existência do
acordo antes do prazo combinado ou perde o direito aos benefícios.
Embora sua gestão
tenha sido marcada por diversas denúncias, como acusações de nepotismo no
preenchimento de cargos na CBF e contratos superfaturados com fabricantes de
artigos esportivos e detentoras dos direitos de transmissão, o ex-presidente
também nega envolvimento em qualquer esquema de corrupção e suborno no tempo em
que esteve à frente da entidade.
Fonte: Gazeta/Press
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