Domingo, 02 de agosto de 2015.
O atleta potiguar,
Cláudio Richardson, recordista sul-americano
de marcha atlética, nove vezes campeão brasileiro, do Norte-Nordeste e
recentemente oitavo colocado nos Jogos do Pan de Toronto, pode ficar de fora
das Olimpíadas de 2016. Isso porque o currais-novense está sem apoio financeiro
para disputar as principais provas da modalidade que valerão como índice
olímpico para os Jogos do Rio.
Atleta de Currais Novos sonha com patrocínio
para disputar as principais provas da marcha
de rua e obter
o índice olímpico para Rio 2016
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Terceiro no ranking
nacional, Cláudio sabe que tem totais condições de brigar por uma vaga
olímpica, mas sem patrocínio fica muito difícil. “Preciso participar das
principais competições que acontecerão antes das Olimpíadas para garantir o
índice olímpico, mas somente com apoio e patrocínio conseguirei disputar a
tradicional marcha atlética de rua dos Estados Unidos ou a Copa do Brasil de
Atletismo. Quero muito representar o Rio Grande do Norte e o Brasil nos Jogos
do Rio, mas sem dinheiro e estrutura não dá para ir muito longe no treinamento
e nem buscar índices melhores”, explica o atleta.
Cláudio Richardson foi oitavo colocado
nos Jogos do Pan de Toronto, no Canadá
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Terceiro colocado no
Campeonato Sul-americano realizado na Bolívia em 2014, Richardson esteve muito
perto da vaga olímpica de 2012 quando atingiu a marca de 4h00min24s na marcha
de rua, 50km. Por conta dos 24 segundos ficou de fora das Olimpíadas de Pequim,
mas como o índice para 2016 é de 4h03min, o potiguar não vê problemas para se
classificar. “Hoje só tem três atletas no Brasil com chances de fazer esse
índice: Mário Santos, de São Paulo, Jonathan Hickman, de Santa Catarina, e eu.
Só espero conseguir apoio para lutar por essa vaga”, revela Cláudio.
O potiguar já integrou
a seleção brasileira de atletismo em 2008, 2011 e neste ano em Toronto, onde
conquistou com muito esforço a oitava colocação. “Se tivesse um patrocínio,
minha classificação seria bem melhor, pois hoje preciso dividir os treinos com
o trabalho”, explica o atleta que conta apenas com um apoio de sócio da AABB de
Currais Novos e o restante da renda ele completa com o trabalho de
cabeleireiro. Sob o comando do técnico Judson José de Lima, Cláudio fez da
BR-226 a sua pista de treino. Ele chega a percorrer 180 km por semana. “Não é
fácil vida de atleta, tudo é na base da superação e apoio dos amigos”, disse
Cláudio Richardson, de 37 anos, e que só tem um sonho neste momento, disputar
as Olimpíadas no Brasil.
Fonte: soumaisrn.com.br
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