Domingo, 26 de julho de 2015.
Já conhecida no
circuito nacional e internacional, a karateca de 21 anos escreveu definitivamente
seu nome na história do esporte ao subir ao pódio na competição que está
acontecendo em Toronto, no Canadá.
Optar pelo karatê como
esporte e abdicar do balé – que era o gosto de sua mãe – foi uma decisão
acertada da atleta mossoroense Aline de Paula. Já conhecida no circuito
nacional e internacional devido aos vários títulos importantes que soma na carreira,
a karateca de 21 anos escreveu definitivamente seu nome na história do esporte
ao se tornar, na noite de quinta-feira, 23, a primeira desportista da cidade a
conquistar medalha em um Pan-Americano, o de Toronto, no Canadá. Ela subiu ao
pódio representando o país e comprovou que o bronze também reluz muito. No ano
de 2011, quando o Pan estava sendo realizado em Guadalajara, no México, Aline
traçou o seu grande objetivo ao assistir as competições do karatê pela
televisão. Ali, aquele momento muitas vezes rotineiro de telespectadora,
despertava-lhe a certeza de que, estar na seleção brasileira e defender as
cores da pátria quatro anos depois, era o sonho a ser alcançado. Uma meta
palpável para quem já se destacava e pretendia se profissionalizar. O resultado
daquele desejo de quarto ano atrás não é apenas o bronze, mas também o sorriso
dela, do pai Yogo de Paula, da mãe Waleska de Paula, do irmão João Frederico e
dos avós Paulinho e Dona Linda, que acompanharam a medalhista em Toronto. E
porque não dizer que é a recompensa estampada no orgulho que todos os
mossoroenses hoje sentem ao propalar vendo-a na TV: “Essa é Aline, de
Mossoró!”? Talvez isso explique porque Aline de Paula ‘viralizou’ nas redes
sociais durante toda a quarta e quinta-feira passadas. Postagens, curtidas e
compartilhamentos levavam o incentivo direto para o Canadá, inflamando nela o
compromisso de conduzir os nomes de uma cidade e de um país para as primeiras
colocações. O pódio era a meta, alcançada. Para chegar até o bronze, Aline desejou
o ouro e esteve no caminho dele. A derrota na semifinal (-50kg) para a
dominicana Ana Villanueva – que na final se sagrou bicampeã -, por dois pontos
a um, tornou impossível o sonho dourado, mas não tirou dela o brilho de ser
medalhista. Na trajetória, em quatro lutas no Pan, Aline venceu duas pelo Grupo
B, perdeu uma ainda na fase de grupos e perdeu para Villanueva na semifinal.
Fonte: Assecom/Gazeta do Oeste
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