Quarta feira, 20 de maio de 2015.
Rogério Marinho (Foto) explica demissão de Josué Teixeira do
Alvinegro, critica arbitragem dos jogos contra Paysandu e lamenta prejuízos com
eliminação na Copa do Brasil.
Ainda em clima de
ressaca eliminação na Copa do Brasil, o vice-presidente administrativo e financeiro do ABC, Rogério Marinho, explicou
a opção pela mudança o comando técnico do ABC após a derrota para o Paysandu na
terça-feira. De acordo com ele, a saída de Josué Teixeira não aconteceu
exclusivamente pela eliminação do Alvinegro na Copa do Brasil. Quem assume a
equipe interinamente é o auxiliar técnico fixo do clube, Ademir Fesan. Ele vai
dirigir o Mais Querido no próximo sábado, quando o time recebe o Luverdense
pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
- A saída de Josué não
se dá pelo fato em si, mas pelo conjunto da obra. Nós perdemos a final do
campeonato estadual, que achávamos que nos daria uma condição diferenciada, e
as coisas não aconteceram. Tivemos uma sequência de 19 jogos sem derrota, mas o
técnico perdeu a mão no momento em que não poderia perder. Acho que o ABC tem
um bom elenco. Foi bem montado e de forma pontual. Agora o time não conseguiu
dar liga, não conseguiu encaixar como estava acontecendo no segundo turno do
estadual. Alguma coisa está acontecendo e precisa ser identificada. O ABC não
pode se dar o luxo de perder jogos dentro de casa para adversários que são do
mesmo tamanho ou que sejam de menor expressão. Futebol é resultado. O ABC
precisa ir adiante e nós estamos apenas na terceira rodada do Campeonato
Brasileiro. Vamos, com muita calma durante os jogos que virão na sequência,
analisar o nome do novo técnico - explicou em entrevista à Rádio Globo Natal.
Imagem destaca distância de Ceretta
para o polêmico lance do pênalti marcado.
(Foto: Reprodução / Inter TV Cabugi).
Rogério Marinho
lamentou bastante a saída do clube da Copa do Brasil. Assim como o ex-técnico Josué Teixeira e os atletas,, ele criticou a atuação do árbitro paulista
Guilherme Ceretta de Lima. O Mais Querido questiona a marcação do pênalti em
cima de Leandro Cearense, que culminou com o gol de empate do Paysandu e a
expulsão do zagueiro Suéliton. A passagem para a terceira fase da competição
renderia aos cofres do clube uma cota de R$ 560 mil.
- Nós tivemos um
prejuízo enorme ontem (terça-feira). Não passamos para a terceira etapa da Copa
do Brasil, mas por tudo o que aconteceu, o ABC foi novamente operado. Um
pênalti inexistente, contra o mesmo time, o Paysandu. Eu acho uma coisa
estranha. Já aconteceu gol que não foi validado em Belém e agora um pênalti que
alterou completamente um jogo de futebol. Estava 1 a 0 e tivemos um pênalti
contrário e a expulsão do zagueiro. Desmontou completamente o time - disse.
O dirigente afirmou
que, da mesma maneira que o ABC representou contra o árbitro Antônio Carlos Pequeno
Frutuoso, responsável por anular um gol considerado legal marcado pelo atacante
Kayke no jogo de ida, irá representar contra Guilherme Ceretta de Lima junto ao
Conselho Arbitral da CBF.
- O prejuízo que o
clube teve na Copa do Brasil é algo que dificilmente poderá cobrir. Nós não
podemos nos aquietar. No jogo contra o Paysandu lá, nós fizemos uma
representação no Conselho Arbitral da CBF e nós estaremos fazendo uma nova
representação, dessa vez contra o árbitro Ceretta. É um árbitro tido com uma
condição diferenciada e faz uma lambança dessa contra o ABC... Ou ele é
incompetente ou é mal intencionado. Ele terá que se explicar porque foram erros
fatais, não foram erros que a gente possa relevar. Foram erros que
influenciaram diretamente no resultado da partida - frisou Marinho.
ABC e Luverdense se
enfrentam neste sábado, às 21h, no Estádio Frasqueirão, em Natal. Com três
pontos em dois jogos, as duas equipes ocupam posições intermediárias na tabela
de classificação: sétimo e nono lugares, respectivamente.
Por GloboEsporte.com/Natal
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