Quarta feira, 22 de abril de 2015.
Nem a inflamada
torcida do Bahia, que fez uma bonita festa na Arena da Fonte Nova, foi capaz de
empurrar o Bahia para a vitória em cima do Ceará, nesta quarta-feira à noite,
no primeiro jogo final da COPA DO NORDESTE. Mais eficiente o time cearense
venceu por 1 a 0, com gol de Ricardinho, num frangaço do goleiro Jean. A
vitória deixou o Ceará com uma mão no título, porque no jogo de volta, na outra
quarta-feira no Castelão, vai jogar pelo empate.
O título da Copa do
Nordeste significa um prêmio de R$ 1,5 milhão e mais os valores acumulados com
as rendas dos jogos. e vale também uma vaga na Copa Sul-Americana de 2016.
Por ironia do destino,
no ano passado o Ceará também chegou à final e foi vice-campeão ao perder, em
casa, para o Sport. Na época era dirigido, por Sérgio Soares, atual técnico do
Bahia. É um fato que pode dar esperanças aos baianos para o segundo jogo. O
empate levará a definição do título para as penalidades máximas.
JOGO AMARRADO
Se alguém esperava
alguma outra coisa, se enganou. O Ceará entrou em campo bem armado pelo técnico
Silas Pereira com o regulamento debaixo do braço. A ideia era neutralizar as
principais jogadas do Tricolor Baiano, como o atacante Léo Gamalho, muito
criticado pela Imprensa local.
“Léo Gamalho é figura
de mosaico” comentou Sílvio Mendes, da Rádio Sociedade da Bahia, ao final do
primeiro tempo, já citando que a torcida pediu a entrada do garoto Zé Roberto,
que tem feito gols importantes.
E a melhor chance do
time baiano foi numa cabeçada de Gamalho, aos 16 minutos.
O Ceará quase não
levou perigo no ataque, mesmo porque também não encaixou o contra-ataque.
MAIS VELOCIDADE
No segundo tempo,
apesar das críticas, Sérgio Soares não mudou o time. Do outro lado, Silas
Pereira modificou a postura do Vovô, exigindo que as laterais do campo fossem
mais utilizadas.
Depois da torcida
tanto insistir, Sérgio Soares atendeu, mas muito tarde. Zé Roberto entrou no
lugar de Léo Gamalho aos 15 minutos. Mas o time não engrenou. Mas o Bahia, na
pressão, tentou chegar ao gol. Incorreu, porém, no perigo normal: abriu espaços
na defesa e passou a correr perigo.
E o gol saiu num lance
assim. Marinho desceu em velocidade, armou a jogada e lançou Samuel Xavier pelo
lado direito que carregou a bola até a linha de fundo. Ele levantou a cabeça e
cruzou para trás. A bola ficou nos pés de Ricardinho que bateu de primeira, com
o pé direito. A bola saiu fraca, mas... o goleiro Jean tentou encaixar a bola,
ela escapou e passou por debaixo de suas pernas. Um frangaço. Isso aos 26
minutos.
SILAS FOI INTELIGENTE
Depois disso, o
técnico Silas foi inteligente. Reforçou seu meio-campo e colocou sangue novo,
com as entradas de Wescley na vaga de Assisinho e de William Batoré no lugar de
Magno Alves, já cansado. De outro lado, no duelo tático, mudança errada no
Bahia com a entrada de Rômulo no lugar de Souza. Enquanto isso, Max Biancucchi
era figura decorativa em campo. Se a defesa já estava aberta, o meio-campo
ficou com um buraco enorme.
Nos últimos minutos, o
Ceará só se defendeu. Daí valeu tudo: Santo Antônio, São Benedito e São José.
Foi muita reza e bola para qualquer lado que o jogo vale o troféu do campeonato.
"Naquela altura,
nos 15 minutos finais, nosso objetivo era mesmo nos defender. E demos sorte,
porque o Bahia pressionou e quase empatou. Mas graças a Deus não conseguiu. Mas
ainda não ganhamos nada. Temos que pensar no jogo de volta", comentou Silas.
Fonte: AFI
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