TERÇA FEIRA, 30 DE SETEMBRO DE 2014.
Um realizou um sonho
de criança ao ter a oportunidade de jogar pelo Flamengo e vestir a camisa do
ídolo Zico. Outro guarda um grande carinho pelo Cruzeiro, clube pelo qual teve
uma passagem curta, mas de boas lembranças. Ídolos e com os nomes marcados na história
de América e ABC, respectivamente, Souza e Dedé de Dora, dizem que nos
confronto pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, vão deixar a simpatia de
lado e ressaltam que: tando o alvirrubro, no confronto contra o Flamengo,
quanto o alvinegro, no duelo contra o Cruzeiro, podem surpreender e sonhar com
algo a mais na competição nacional.
Dedé de Dora e Souza se encontram e
revivem as lembranças do
início de carreira em ABC e América e
as passagens por Fla/RJ e Cruzeiro/MG.
Os dois ex-jogadores,
lembram que chegou a hora dos potiguares vestirem as camisas dos clubes da
terra, principalmente no que se refere ao América, que terá pela frente a
equipe de maior torcida do Brasil e que tem um número grande de admiradores no
Rio Grande do Norte. “Está na hora de o nosso torcedor pegar o lado bom do
bairrismo que vemos em Pernambuco. Tem de comparecer em massa a Arena das
Dunas. Acredito que será um jogo complicado, o Flamengo vem embalado, está
fazendo bons jogos, mas o elenco do América tem qualidade e pode vencer”, disse
Souza. Particularmente, Souza não esconde que quando garoto, ainda em Itajá,
nutria uma grande simpatia pelo Flamengo por causa de Zico. “Foi por causa
dele, mirando na forma dele ser, que eu resolvi apostar na carreira de jogador
e sempre sonhei em jogar e vestir a camisa dez rubro-negra. Mas foi o América
que me abriu todas as portas e por esse clube eu aprendi a ter uma grande
paixão e respeito. Justamente por isso,
em qualquer circunstância sempre estarei engrossando a torcida americana”,
destaca o ídolo alvirrubro. Dedé de Dora, também, teve uma passagem boa pelo
América, mas nunca escondeu ser torcedor do ABC. O jogador lembra que essa
paixão foi nutrida a partir dos 10 anos de idade. “Eu sou natural de Currais
Novos, mas lembro ter vindo passar uma férias em Natal e meu primo me levou a
um ABC x América. Nós ficamos no meio da Frasqueira e vendo aquela festa, a paixão
foi imediata. Quando eu sai do Potiguar de Currais Novos para jogar no ABC,
aquilo ali já era o sonho que eu sempre tive”, revela. No Cruzeiro, Dedé teve
uma passagem relâmpago, mas o suficiente para conquistar a confiança da
torcida. “Na época, lembro que o elenco tinha uma panelinha grande e eu tive de
superar muitos obstáculos para mostrar o meu valor no Cruzeiro. Só lamento até
hoje o não entendimento entre as diretorias do clube mineiro com a do ABC, no
memento de fechar a transferência definitiva para lá. Joguei um Brasileiro e
marquei seis gols em dez partidas pelo Cruzeiro. Já disse que tenho um certo
carinho pelo clube, mas eu sou abecedista e confio na classificação”, destacou
Dedá de Dora. O ex-meia alvinegro, já cravou: “O ABC empata o primeiro jogo,
vence o segundo pela diferença mínima e se classifica”, reforça.
No início da carreira,
Souza teve a oportunidade de, ainda no América, enfrentar o Flamengo. O Ano foi
o de 1993, quando o jovem camisa dez americano, com uma atuação de gala, fez as
jogadas para os dois gols de Bebeto, no empate por 2 a 2. “Aquele jogo foi
especial, o Flamengo tinha Júnior, Gaúcho, Júnior Baiano, Paulo Nunes e
Marcelinho Carioca. O Júnior fez 1 a 0 cobrando falta, nós empatamos ainda no
primeiro tempo e viramos numa bola que fui a linha de fundo, consegui deixar
Charles Guerreiro caído com um drible e cruzei para Bebeto completar para o
gol. Depois dali eu sempre que tive a oportunidade de jogar contra eles, nos
demais clubes que passei, consegui ter boa atuações”, recordou.
Por Alex Régis - Tribuna do Norte (Natal).
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