DOMINGO, 17 DE AGOSTO DE 2014.
Com 31 anos, Márcio
Mossoró já tem uma boa bagagem no futebol. Ganhou destaque no Paulista-SP, em
2005. Depois se transferiu para o Internacional e posteriormente atuou muito
bem quando foi contratado pelo Braga, de Portugal. Seu último clube foi o Al Ahli,
dos Emirados Árabes. Ele rescindiu contrato com os árabes há 20 dias e neste
período passa as férias em Mossoró, enquanto não acerta com outra agremiação.
Propostas não faltam, mas Márcio é paciente e espera a hora certa para assinar
um novo vínculo. Enquanto isso, o jogador mantém a forma no Baraúnas e
acompanha de perto a situação do clube na Série D. Márcio chegou a ajudar
financeiramente o Tricolor (a marca MM8 está presente no uniforme de treino do
clube), pagando a regularização de vários atletas para a disputa da quarta
divisão. O jogador lamentou a atual fase financeira do time mossoroense.
“Quando você firma um contrato o clube é obrigado a cumprir os seus deveres,
como os jogadores são obrigados a cumprir com os deveres dele. Quando os
resultados positivos não saem fica mais difícil os patrocínios, sócios
ajudarem, aquelas pessoas que gostam de futebol dar o seu apoio. Este ano é
apenas mais um caso desses. Meu irmão (Zezinho) já está dentro há uns quatro
anos e eu acompanho de fora. A gente tenta ajudar com aquilo que pode. Sei que
não é muito, mas acho que dá para ajudar”, comentou. Apesar da situação
delicada do Baraúnas, Márcio aconselha os atletas a darem o máximo para
conseguirem um ‘pulo’ na carreira. “O que eu sempre falo para eles é que eles
têm que estar no Baraúnas pensando em dar um pulo. Não importa onde você
esteja, tem sempre alguém olhando. Servem para mostrar que tem capacidade de
estarem em outro clube, assim como fiz em Portugal, na Arábia, no Brasil. Nunca
me acomodei e nem relaxei por isso e aquilo. Eles têm que pensar assim”,
destacou. Questionado se tem o interesse de ser dirigente do Baraúnas
futuramente, assim como seu irmão, Márcio explicou que tem outro sonho. “Pensar
em ajudar eu penso, mas como dirigente ou presidente, não passa pela minha
cabeça. Meu objetivo é ser treinador logo que eu não tenha mais condições de
jogar. Do que a gente puder ajudar de forma financeira, ajudo”, disse. Márcio
afirmou que recebeu propostas do futebol da Turquia, Brasil e Portugal. Ele não
quis revelar qual clube está mais próximo de um acerto, mas deixou escapar que
o Braga pode ser novamente o seu destino. “Como eu rescindi meu contrato já faz
20 dias na Arábia, não estou com pressa. Apareceram algumas coisas que eu achei
que não fosse interessante. Tanto Brasil como Turquia, de volta para Arábia e
outros países que só Deus conhece. Não quero mais ter essas aventuras. Já
bastou um ano na Arábia. Estou esperando o momento certo. Estou com 31 anos e
não posso mais estar rodando o mundo sem valer a pena. As conversas com o Braga
‘esquentaram’ esses dias. Mas vamos ver no que vai dar”, finalizou.
Ramon Nobre – Da Redação Gazeta do Oeste (Mossoró).
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