SÁBADO, 26 DE JULHO DE 2014.
A tensão política
entre Rússia e Ucrânia e os conflitos no Leste europeu fizeram o presidente da
Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), Wolfgang Niersbach,
defender a mudança da sede da Copa de 2018 para a Alemanha.
Em entrevista ao
diário alemão “Bild”, o dirigente afirmou que a competição que será sediada pela
Rússia está sob risco: “Observamos com muita preocupação o desenvolvimento
político na Rússia, algo que não era previsível quando se tomou a decisão de
entregar ao país a tarefa de organizar a Copa de 2018″.
Niersbach está à
frente de um grupo de políticos alemães que defende a ideia de mudar a sede do
próximo Mundial, especialmente após a conquista da Copa no Brasil.
O dirigente chegou a
afirmar que a alteração seria justa com a atual campeã: “Naturalmente a
Alemanha seria, como campeã mundial, a alternativa adequada para celebrar a
Copa do Mundo.
O melhor seria
realizá-la em parceria com Polônia e Ucrânia, que também possuem estádios
modernos”, disse o dirigente. Pesa como argumento para os alemães a estrutura
dos estádios do país, que sediou a Copa há apenas oito anos.
A boa média de público
do Campeonato Alemão (é a melhor dos campeonatos nacionais em 2014) também é um
dos trunfos de Niersbach.
Agora, a federação
recebeu apoio de políticos de partidos que fazem parte do governo Ângela
Merkel. “Não podemos conceder a Copa do Mundo a um país que está em guerra com
outro”, disse Karl-Georg Wellman, da União Democrata Cristã (CDU), em relação à
Rússia.
Fonte: Jornal O Globo (Rio de Janeiro).
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