DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014.
Ainda que tenha sido o
melhor jogador do Brasil em boa parte do jogo contra o Chile, Hulk (Foto) foi
grande candidato a vilão da eliminação da Seleção. Ele errou o passe que
ofereceu ao adversário o empate por 1 a 1 e perdeu sua cobrança na disputa de
pênaltis, mas recebeu o apoio dos companheiros e mostrou alívio pela
classificação às quartas de final da Copa do Mundo. "Nessas horas é que
você vê a força do grupo. A gente erra, e eles apoiam. Falam: 'Estamos juntos,
qualquer um pode errar'. Mas o Júlio fez defesas maravilhosas", comentou o
atacante, em entrevista à TV Globo, depois de admitir a falha cometida no tento
chileno. "Fui dar o passe para o Marcelo e acabei errando." O camisa
7 julga, no entanto, que não foi o único a errar no Mineirão. Ele acha que
sofreu pênalti, em lance ainda no primeiro tempo, e não gostou de ver um gol
seu anulado na segunda etapa. O árbitro Howard Webb invalidou a jogada
apontando toque de mão. "Teve o pênalti não marcado. E, no gol, foi nítido
que dominei no peito", afirmou Hulk, mudando ligeiramente, em seguida, a
parte do corpo em que teria tocado a bola. "Dominei no ombro. Foi,
claramente, gol. Achei que ele tinha dado impedimento, porque na mão não foi.
Mas impedido eu também não estava", lamentou. Queixas à parte, o atacante
comemorou bastante a classificação sofrida. "Jogão, né? Sabíamos da
qualidade do Chile. Cada jogo é uma final, a gente vai se entregando, com cãibra,
até o último instante. Sofrimento é isso aí", concluiu. Os jogadores do
Chile culparam a falta de sorte pela eliminação. "Saímos com orgulho,
dignidade e sacrifício. Muitos estavam com lesões e sacrificando coisas para
estar aqui. Chegamos aos pênaltis e foi uma loteria, mas é um sentimento de
muito orgulho, demos o máximo. Fica a tristeza por estar fora", disse o
goleiro chileno Omar Bravo.
Fonte: Tribuna do Norte (Natal) na Copa.
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