QUARTA FEIRA, 21 DE MAIO DE 2014.
Representantes das
operadoras de telefonia móvel aproveitaram audiência pública do Senado para
reiterar críticas a administradoras de seis estádios que têm colocado
dificuldades para a instalação de equipamentos.
Isso, nas opiniões
manifestadas por representante do setor, poderá comprometer a prestação dos
serviços nos estádios durante a Copa do Mundo.
A maior dificuldade
tem sido a autorização para a instalação de rede wi-fi, equipamento que
aliviaria a demanda por serviços móveis em grandes aglomerações, por
possibilitar conexões sem fio a partir da rede de telefonia fixa.
Segundo o Sindicato
Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTelebrasil), devido à falta de autorizações, ainda não foi possível
instalar as estruturas nos estádios de São Paulo, Curitiba, do Recife, de
Fortaleza, Natal e Belo Horizonte.
De acordo com a
entidade, os clientes das operadoras de celular terão acesso gratuito às redes
wi-fi instaladas por elas nos estádios. “Para ampliar a capacidade das redes em
locais de alta concentração, pode-se usar o wi-fi.
Mas, no caso dos 12
estádios existentes, seis optaram por ter rede própria de wi-fi para,
provavelmente, usá-la em rede comercial”, disse o presidente do
SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
O representante das
operadoras citou o Estádio Nacional Mané Garrincha como referência, já que as
autorizações e disponibilização de espaço foram feitas com antecedência.
“Nele, todas as
empresas se uniram para implantar uma rede única, a exemplo do que foi feito em
Londres [durante as Olimpíadas de 2012]”.
Ele explica que cada
estádio precisa de cerca de 300 antenas para dar conta da demanda. “Mas além
disso precisamos também de uma área com cerca de 200 metros quadrados para
instalação de equipamentos”.
Fonte: JH
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