DOMINGO, 10 DE FEVEREIRO DE 2013.
Nos últimos dias, os habitantes da zona urbana do município de Lagoa
Nova/RN tem sentido no ar uma novidade nada agradável. Às margens da lagoa que
deu origem à cidade, milhares de peixes mortos estão apodrecendo e outros
tantos agonizam tentando sobreviver. O cenário é catastrófico e impressiona
pelas proporções.
A poluição e o abandono da lagoa é um risco eminente à saúde pública.
Além do mau cheiro, os peixes em decomposição podem ocasionar a transmissão de
doenças. Mesmo assim presenciamos crianças brincando nas margens da lagoa em
companhia de dezenas de urubus que se juntaram para se alimentar das carnes
podres.
De acordo com o é médico veterinário e gestor ambiental lagoanovense
João da Mata Bezerra, o fenômeno é ocasionado pela alta salinidade da água e
pela escassez de oxigênio devido à elevada evaporação por causa da seca
prolongada que assola o nordeste brasileiro. De acordo com uma análise feita
anos atrás pelo Idema e pela Secretaria do Estado de Recursos Hídricos, a água
da lagoa é super salina e, portanto, imprópria para o consumo humano.
A salinidade mede a quantidade de sais dissolvidos nas águas que é maior
no verão e menor no inverno. A evaporação pode aumentá-la enquanto que as
chuvas costumam diminuir esse percentual.
Fonte: Blog do BG
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