quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MANÉ GARRINCHA COMPLETARIA HOJE, 77 ANOS.

28-10-2010
Ele virou livro, virou música, virou filme, mas nunca deixou de ser o maior ídolo da história do Botafogo. Se vivo fosse, Manoel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, completaria neste 28 de outubro 77 anos. Nascido em Pau Grande, Garrincha foi notório por seus dribles, que encantaram até mesmo o grande zagueiro Nilton Santos que, diz a história, teria tomado uma série de dribles do ‘Anjo das Pernas Tortas’ durante uma sessão de treinos e, após saber que o menino não seria aproveitado no time, invadiu a sala do presidente e exigiu sua contratação.

Bom para o Botafogo, bom para a seleção, ruim para os adversários. Estreou com a camisa alvinegra no dia 19 de julho de 1953 na goleada por 6x3 no Bonsucesso, onde já marcou seu primeiro gol pela equipe. Foram 12 anos defendendo o time de General Severiano, com 579 partidas e 249 gols marcados. Levantou 12 troféus pelo Glorioso e, inúmeras histórias de vitórias sobre os rivais Flamengo, Vasco e Fluminense. Destacam-se os três títulos cariocas (57, 61 e 62) e o bi-campeonato do Torneio Rio-São Paulo (62 e 64).

Na Seleção Brasileira foi bi-campeão mundial em 58 e 62, sendo que ao lado do Rei Pelé, jamais foi derrotado com a camisa do Brasil. Fez 60 jogos com 17 gols e no título da Copa de 62 no Chile, após a lesão de Pelé logo no primeiro jogo, foi fundamental para a conquista, tornando-se artilheiro do time e grande destaque do Brasil. Nos 60 jogos oficiais pela Seleção Brasileira, venceu 52, empatou sete e perdeu na sua última partida, contra a Hungria em 15 julho, pela Copa de 66.

Mané Garricha: eterno camisa 7 faria 77 anos (Agência Globo)

Atuou ainda por Corinthians, Flamengo, Olaria, Atlético Junior (da Colômbia), Fortaleza, Alecrim (de Natal) e Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul). Em nenhum deles teve o mesmo brilho que no Botafogo e na Seleção Brasileira.

Em 20 de janeiro de 1983, vencido por uma cirrose, fruto dos abusos do álcool, Garrincha entrou para o time de lendas do esporte que não mais estão entre nós. No seu epitáfio foi escrito, “Aqui jaz em paz aquele que foi a Alegria do Povo – Mané Garrincha”.

Fonte: Blog de Heraldo Alves - Rio de Janeiro

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