07-07-2010
Depois do susto, o alívio. O meia Thiago Potyguar recebeu ontem uma boa notícia: as dores que sente no joelho esquerdo, desde que jogou a final do Paraense, são fruto de uma lesão simples que irá custar-lhe uma semana fora dos treinos. O alívio do jogador tem um motivo, o medo de ser preciso uma cirurgia para resolver o problema, algo descartado pela equipe médica que o atendeu.
“Não foi nada grave, é uma dor que eu senti desde a final do Paraense, aí viajei, voltei, quando fui treinar a parte física, senti de novo e fui falar com o médico, que pediu para eu ficar fora dos treinos para evitar algo pior”, explica Thiago, submetido a uma ressonância magnética que acusou não ser nada grave. “É uma lesão que não precisa de cirurgia”, avisa.
Mais tranquilo com o resultado do exame, o meia detalha como será o tratamento e pontua que nem cogita ficar de fora do primeiro compromisso diante do Rio Branco, no próximo dia 17, na Curuzu. “Vou ficar tratando uma semana, com fisio-
terapia, gelo, para voltar cem por cento na estreia. Ainda mais que é dentro de casa. Jesus vai abençoar para eu estar dentro de campo”, torce.
Com a boa notícia, Thiago assegura estar pronto para manter sua vaga de titular entre os bicolores. “Tem que trabalhar em cima disso, cada um está lutando para ter sua posição e, com certeza, não tenho nada grave no joelho e vou trabalhar para ser titular”, avisa.
De lesão, os bicolores entendem muito bem!
A futura cirurgia de Álvaro no tornozelo, a fratura de Moisés na fíbula e o susto de Thiago Potyguar com a lesão no joelho são episódios que mostram os riscos enfrentados pelos jogadores. Esses exemplos extraídos do mesmo time, o Paysandu, acabam por deixar os demais companheiros de equipe apreensivos com essas eventuais fatalidades. No entanto, a maioria encara tais situações como algo natural no futebol.
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