1° de Março de 2010 21:24
Uma comissão formada a partir de iniciativa da prefeita Fafá Rosado vai tratar em caráter de urgência da liberação do estádio Manoel Leonardo Nogueira, o Nogueirão. A expectativa é de que se consiga, dentro dos próximos dias, pelo menos a liberação parcial da principal praça esportiva do município.
Na tarde desta segunda-feira (1º), estiveram reunidos no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência, representantes do Ministério Público, Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), Corpo de Bombeiros, Câmara de Vereadores, secretários municipais e os presidentes de Potiguar e Baraúnas, os dois clubes profissionais locais.
O Nogueirão está interditado desde a quarta rodada do Campeonato Estadual, obrigando Potiguar e Baraúnas a jogarem fora de Mossoró. Os presidentes dos dois clubes explicaram que a permanecer do jeito que está, as duas equipes ficarão impossibilitadas de continuar a sua participação no campeonato deste ano.
O que viu-se na reunião foi o desejo de todas as partes de solucionar o problema. A primeira decisão tomada foi a de que já na manhã desta terça-feira (2), a partir das 9h, a comissão formada e mais o Corpo de Bombeiros, estarão no estádio fazendo uma vistoria sobre as soluções tomadas antes mesmo da comissão ser constituída.
Formam a comissão o gerente da Juventude, Esporte e Lazer da prefeitura, Lupércio Luiz de Azevedo (presidente), major Benjamim Franklin (Corpo de Bombeiros), vereador Claudionor dos Santos (Câmara), Francisco Manoel Filho (LDM), engenheiro Yuri Tasso (equipe técnica da prefeitura), deputado Leonardo Nogueira (Assembleia), José Vanildo (presidente da FNF), além dos presidentes de Potiguar e Baraúnas.
A expectativa é de que com as primeiras medidas emergenciais tomadas, o estádio seja liberado parcialmente com capacidade de até 6 mil torcedores. As demais medidas seriam tomadas de acordo com um termo de compromisso a ser firmado entre a comissão, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público.Dentre as principais deficiências do estádio, estão a largura das saídas de emergência, a falta de hidrantes e a ausência de um projeto contra incêndio.
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