29-06-2008
A Rede Globo de Televisão continua investigando a “Máfia dos Ingressos” e deixa a empresa BWA, que detém o monopólio do ramo, como suspeita ou, pelo menos, facilitadora da presença e participação de criminosos que alimentam os cambistas na venda de bilhetes antes dos grandes jogos no futebol brasileiro.Uma nova reportagem da série foi exibida, neste domingo cedo, no programa “Esporte Espetacular” reforçando as denúncias apresentados no “Fantástico” de domingo passado.
A Rede Globo de Televisão continua investigando a “Máfia dos Ingressos” e deixa a empresa BWA, que detém o monopólio do ramo, como suspeita ou, pelo menos, facilitadora da presença e participação de criminosos que alimentam os cambistas na venda de bilhetes antes dos grandes jogos no futebol brasileiro.Uma nova reportagem da série foi exibida, neste domingo cedo, no programa “Esporte Espetacular” reforçando as denúncias apresentados no “Fantástico” de domingo passado.
A emissora chegou a mostrar o depoimento de Bruno Balsimelli (foto), um dos diretores da empresa BWA, que tem ligação direta com a Federação Paulista de Futebol – FPF.
Segundo ele, os ingressos podem ser emitidos com data e horários específicos, determinando sua impressão e facilitando o controle. O problema é que os ingressos apreendidos pela Polícia Federal (PF), encarregada no caso, apontam para ingressos com datas anteriores àquelas colocados no mercado pelos clubes.
A BWA é a empresa responsável pela produção dos bilhetes e conta com a empresa Ingresso Fácil para a sua distribuição e comercialização. A PF investiga se as empresas (BWA ou Ingresso Fácil), ou algum funcionário, tem ligações com os criminosos.
Cinco pessoas foram presas na semana passada, em Curitiba e no Rio de Janeiro, mas seriam apenas uma ponta de um grande iceberg.
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