quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa, condena critérios no Brasil!

SEGUNDA FEIRA, 22 DE SETEMBRO DE 2014.
Nas últimas semanas, a arbitragem tem causado diversas polêmicas no Campeonato Brasileiro, em especial por conta de lances de mão na bola.
 Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa, afirmou que é necessário interpretar o lance antes de apitar qualquer mão na bola
Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa.
A Fifa criticou o comportamento dos árbitros no Brasil e alertou: os juízes precisam "ler a situação" e não dar falta a cada bola que toque a mão. Em entrevista a jornalistas brasileiros, Massimo Busacca, chefe de arbitragem da Fifa, deixou claro que as decisões tomadas no Brasil não estão em linha com as orientações da entidade. "A mão faz parte do jogador. Não há como pensar em um jogador sem mãos", indicou Busacca.
Nas últimas semanas, a arbitragem tem causado diversas polêmicas no Campeonato Brasileiro, em especial por conta de lances de mão na bola. Segundo Busacca, "não se pode dar falta" a qualquer toque de mão. "Isso é um absurdo", declarou. Para ele, o que precisa ser pensado é se a mão de um jogador estava ou não no local de forma "natural ou não-natural".
"Um jogador precisa de sua mão e de seu braço para correr, para se equilibrar e para saltar", disse. "Não se pode jogar sem mão", declarou. Outro fator, segundo ele, que precisa ser avaliado é se o toque foi "intencional ou não". "Quando um jogador tenta fazer seu corpo maior usando a mão, isso deve ser punido", disse.

Busacca insistiu que, em seu trabalho, tem reforçado a ideia de que os árbitros precisam ir além das regras escritas e saber "ler" uma situação. "O juiz não pode só pensar como juiz e apenas aplicar o que está escrito", disse. "Um juiz precisa se colocar no lugar do jogador e entender um movimento", completou.

Nesta semana, o presidente da CBF, José Maria Marin, deixou claro que estava "insatisfeito" com a arbitragem no Brasil. Ele afirmou, inclusive, que está estudando medidas para "aprimorar" a atuação dos juízes.
Por Agência Estado. 

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