Domingo, 04 de agosto de 2024.
Presidente do Atlético-GO critica time e diz: ‘Virou uma salada, uma bagunça no segundo tempo. Estava rezando para jogo com Botafogo acabar, senão ia ser oito’
Adson Batista, presidente do Atlético/GO. |
– Com toda sinceridade, eu nunca
perdi tanto na minha vida. É algo assim difícil de entender. Temos feito uns
jogos que dão esperança, como com Bahia, com Vasco, desta vez bom primeiro
tempo, depois virou uma salada, uma bagunça, um time totalmente exposto,
atacando de maneira desorganizada. Acho que o Campbell não está pronto ainda
fisicamente para jogar um jogo. Para mim, nem entraria jogando, mas não sou
treinador. O Campbell é um jogador tecnicamente de muita qualidade, mas está
jogando em ritmo de treino, com postura de coletivo, de dois toques. Fomos
desconfigurando. O Atlético-GO tem uma marca, um nome, não pode perder a
cabeça, desorganizar, fazer tantos pênaltis. O juiz apitou o jogo normalmente,
não posso culpar, seria irresponsabilidade. O que mais me preocupa é o
emocional dessa equipe. Quando tomou o segundo gol, o time acabou. Estamos
jogando contra um dos principais times, um dos maiores investimentos, ponto,
acabou. Não pode jogar desorganizado, exposto. Perde a essência de equipe, de
tudo. É vergonhoso. Estou aqui para enfrentar os problemas de frente, nunca vou
me esconder nem me empolgar. Mas é momento crítico, de repensar muita coisa –
declarou Adson Batista, em entrevista coletiva.
– Como que faz um primeiro tempo, sai
perdendo, em um lance de infelicidade, que nossos gols são quase todos falhas
individuais, entra no segundo tempo e acaba? Via time desorganizado, sem
posicionamento, sem equilíbrio. Sou um cara que assumo todas as responsabilidades,
mas é muito difícil ver uma equipe que não tem equilíbrio emocional. Toma um
gol de um time como o Botafogo, que tem Luiz Henrique, um dos principais
jogadores do campeonato, acima da média, vamos nos posicionar, fechar a
casinha. Aí sai de peito aberto, todo descompassado. Ficam aqui as minhas
desculpas ao torcedor do Atlético-GO que veio aqui. Esse time que jogou o
segundo tempo não representa o Atlético, é inadmissível. Não é sacanagem, é
emocional. Fiquei com dó de mim – acrescentou.
O dirigente ainda contou que torceu
para o jogo acabar para o time não levar mais gols.
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