quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Dia do Atleta Profissional.

Quinta feira, 10 de fevereiro de 2022.

 Discóbolo – símbolo dos esportes.

Desde os tempos primitivos o homem tinha que se defender dos animais para garantir sua sobrevivência, motivo pelo qual aprendeu a saltar, correr e jogar (arremessar) objetos. 

Além disso, sua sobrevivência dependia de que o mesmo superasse seus limites, pois os alimentos não eram facilmente encontrados. Encontrava frutas, mas não tinha apetrechos para apanhá-las dos galhos mais altos, tinha que correr para conseguir matar um animal que lhe fornecesse carne. 

Os primeiros registros de atletas apareceram nas primitivas civilizações do Egito e da Mesopotâmia, por volta dos três mil anos antes de Cristo. 

A Grécia foi a grande precursora dos jogos, estando os mesmos registrados no ano de 776 a.C, realizados na cidade de Olímpia. Na época não existiam atletas, os grandes heróis eram os soldados, que se arriscavam nas conquistas. Mas ao longo dos anos os jogos deixaram de existir, pois não eram de grande interesse para os povos da época. 

Em 1896, na era moderna, o barão Pierre de Coubertin resgatou os jogos olímpicos, que foram ganhando novos adeptos e maior importância para os povos de todo o mundo, principalmente no sentido de demonstração de saúde e beleza física. 

Os ideais de limites do corpo humano foram sendo superados, a cada rodada esportiva os recordes eram ultrapassados, mostrando que o homem conseguia vencer grandes obstáculos através da velocidade, da resistência e da força. 

Os atletas profissionais ganharam um dia em sua homenagem, 10 de fevereiro. O título de profissionalismo foi conquistado através de muita luta, vindo a consolidar-se a partir de 24 de março de 1988, através da Lei nº 9.615. 

Um dos grandes problemas enfrentados pelos atletas brasileiros é a falta de patrocínio. O governo não promove políticas de valorização desses profissionais, que muitas vezes são vencedores, donos de medalhas, mas não conseguem meios para manter suas despesas, uma vez que dispõem do tempo para os treinamentos. 

Muitas empresas particulares apoiam os esportistas, cuidando dos patrocínios, e dos salários para mantê-los. Porém, isso não é suficiente, pois vários atletas não conseguem outras formas para se sustentar, acabando por desistir da área esportiva. 

Uma pena que isso aconteça, pois as grandes nações que se destacam nas conquistas de medalhas investem nos atletas, desde as gerações mais novas, a partir dos três anos de idade. 

Se nossos governantes, juntamente com as escolas, tomassem as mesmas atitudes, o Brasil se tornaria uma grande potência na área desportiva. Publicado por Jussara Barros.

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