Terça feira, 17 de agosto de 2021.
Jogador de 30 anos
revela que não ficou no clube porque não tinha condições financeiras à época.
Camisa 10 comemora ambiente formado após chegada do técnico Renatinho Potiguar
Por Redação do ge —
Natal
Esquerdinha tem três gols com a camisa do América-RN — Foto: Canindé Pereira/América FC
O meia Esquerdinha
está em casa no América-RN. Cada vez mais à vontade, o camisa 10 tem se tornado
peça fundamental da equipe na Série D do Campeonato Brasileiro. O que poucos
sabem é que essa história dele com o Alvirrubro poderia ter começado mais cedo,
lá em 2009, quando tinha 18 anos.
- O América é um clube
que eu aprendi a amar. Não estou dizendo isso para ganhar ponto com torcedor.
Jamais. Deus e minha família sabem do carinho que sempre tive pelo América. Vim
fazer um teste aqui em 2009. E não fiquei pelas minhas condições financeiras,
porque tinha que morar aqui, não tinha brecha no CT. Infelizmente, não consegui
ficar no América. Alguns amigos meus ficaram. Mas eu sempre tive esse sonho -
contou em entrevista à TV Mecão.
Também houve uma tentativa de acerto no início da atual temporada e um "pedido" feito pelo jogador paraibano posteriormente.
- Há dois anos, veio o
convite do América, mas a gente não se acertou. Eu estava bem em outro clube.
Antes de eu ir para o 4 de Julho, também veio o convite. Eu estava no ônibus
indo para Piripiri e não ia faltar com a palavra que eu tinha dado aos caras.
Eu até falei: 'cara, me procura para a Série D, pelo amor de Deus, porque eu
tenho o sonho de jogar no América'. E acabando meu contrato no 4 de Julho, e
ninguém entrou em contato... F... Mas depois daquele jogo contra o São Paulo,
(Alex) Padang me ligou - lembrou.
Esquerdinha é um dos destaques do América-RN na Série D Foto:
Canindé Pereira/América FC |
- Hoje a equipe está entrosada dentro de campo e no vestiário. O vestiário é muito importante, mostra um time de união, alegria, de pensamento positivo, todos com o mesmo objetivo. Hoje, o América é minha casa. Quando eu tenho folga de dois dias, já fico com saudade do clube. Isso mostra o ambiente e a união - contou.
- O América hoje é uma família e com certeza tem o dedo do Renatinho. É um cara que jogou, que sabe o caminho mais fácil, que passa uma experiência a mais para a gente, é um cara que ganhou o grupo de uma forma que nem sei explicar em tão pouco tempo - reforçou.
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