domingo, 29 de novembro de 2020

Corinthians deve pagar primeira parcela da Arena com receita de 2022!

Domingo, 29 de novembro de 2020.

Corinthians deve utilizar a arrecadação com a Neo Química Arena em 2022 para pagar a primeira parcela do acordo costurado com a Caixa Econômica Federal.

Arena Corinthians

Gazeta Esportiva apurou que os vencimentos serão datados sempre para o mês de novembro.

O plano inicial consiste em aproveitar toda a verba oriunda do estádio em 2021 para equalizar contas e investir no futebol, se for possível. Tudo vai depender de quando o público será liberado a voltar a frequentar as arquibancadas.

O clube acredita que não terá problemas para conseguir arrecadar, em 2022, o valor necessário para arcar com a prestação daquele ano.

Desta maneira, o Corinthians teria acesso a receitas da Arena, como a de bilheteria, pela primeira vez desde que a equipe trocou o Pacaembu por Itaquera, em 2014.

O acordo com a Caixa ainda não foi oficializado, mas as negociações chegaram ao fim e as partes aguardam apenas as resoluções burocráticas para a nova documentação ser publicada.

O Corinthians terá de pagar R$ 569 milhões ao banco até 2040. As parcelas serão anuais e o clube conseguiu uma carência de dois anos devido a pandemia do coronavírus.

O valor do contrato com a Hypera Pharma pelo naming rights da Arena - R$ 300 milhões corrigidos pelo IGP-M - será todo destinado ao abatimento da dívida com a Caixa.

Portanto, o Corinthians ficará responsável por R$ 269 milhões, que terão de ser pagos em 18 anos.

Em tese, com R$ 15 milhões anuais repassados pela empresa farmacêutica, o Corinthians teria de assumir aproximadamente outros R$ 15 milhões. O valor da anuidade será sempre corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e não poderá ultrapassar R$ 38 milhões.

A receita bruta anual com bilheteria da agora chamada Neo Química Arena é de aproximadamente R$ 60 milhões. A receita líquida fica em R$ 40 milhões. Além disso, o clube consegue mais R$ 20 milhões com outras receitas oriundas do estádio, que não bilheteria. Por Tiago Salazar da Gazeta Esportiva - São Paulo/SP

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