Quinta feira, 13 de fevereiro de 2020.
A superioridade do
Flamengo sobre seus rivais do Rio fez com que a máxima de que clássico não tem
favorito caísse em desuso. Mas, vez ou outra, ela se faz presente. Nesta
quarta-feira, 12/02, foi assim. Depois de um início arrasador do rubro-negro, o
Fluminense não se deu por vencido e, por muito pouco, não surpreendeu. Mas a
lógica prevaleceu. Com um 3 a 2 suado, o campeão Brasileiro e da Libertadores
vai decidir a Taça Guanabara, no dia 22.
O adversário sairá da semifinal entre Boavista e Volta Redonda, que se enfrentam
no domingo, 16/02.
Bruno Henrique cabeceia para marcar o 1º gol do Flamengo. |
A superioridade
técnica do Flamengo ficou muito claro já no começo. O time de Jorge Jesus só
precisou de pouco mais de um minuto para abrir o placar, com Bruno Henrique. Em bola levantada por
Filipe Luis, ele subiu mais que todos os tricolores e aproveitou a saída errada
para marcar.
A agressividade
rubro-negra expôs as deficiências do Fluminense. Principalmente na saída de
bola. Os tricolores precisavam apelar aos chutões. Quando tentavam trocar
passes, erravam. Foi assim aos 10, quando Yuri deixou passar um recuo de
Evanilson e a bola sobrou para Gabigol
ampliar.
A equipe de Odair
Hellmann voltou do intervalo já na tentativa de pressionar o adversário. Mas se
empolgou demais, deu espaços e foi castigada. Aos 4, Gabigol ajeitou de letra
para Filipe Luis marcar.
A entrada de Fernando
Pacheco no Flu melhorou o setor ofensivo do time. Tanto que foi a partir de
falta sofrida por ele na entrada da área que teve origem o gol de Luccas Claro, aos
15.
Enquanto o time de
Jesus fazia a bola rodar com calma, os tricolores se esforçavam para encontrar
uma chance em contra-ataque ou na ligação direta. E foi num bate-rebate dentro
da área que Evanilson achou o gol
que recolocou sua equipe na partida.
Os minutos finais
foram marcados por uma impensável (ao menos antes do jogo começar) pressão
tricolor. Bastava mais um gol para eliminar o rival, que já não conseguia mais
criar. Ele até saiu, com Pacheco, que se revelou uma ótima peça para Odair
Hellmann. Mas o peruano estava impedido. O
apito final trouxe — quem diria? — um alívio rubro-negro.
Fonte: EXTRA
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