Domingo, 24 de novembro de 2019.
Rubro-Negro passou de
R$ 800 mi em dívidas em 2012 para a construção de um time estrelado, mas sem
esquecer a responsabilidade financeira.
Por FUTEBOL do Lance.net
Há sete anos, o Flamengo se
via afundado em uma dívida de quase R$ 800 milhões, a maior entre os clubes
brasileiros na época. Depois de três gestões que priorizaram a recuperação
financeira, o Rubro-Negro conseguiu colocar em prática em 2019 a missão de
conquistar títulos. Com um elenco estrelado e o maior investimento do país, o
Fla, enfim, chegou à final da Libertadores e conquistou a América depois de
38 anos.
Flamengo se sagrou campeão da Libertadores pela segunda vez, a primeira foi em 1981, na era Zico. |
A chegada de nomes
como Filipe Luís, Rafinha, Gabriel
Barbosa, Bruno Henrique, Gerson,
entre outros, é o fruto de uma reconstrução que começou em 2013, quando Eduardo
Bandeira de Mello assumiu a presidência e trouxe com ele nomes como Luiz
Eduardo Baptista, Rodolfo Landim, que é o atual mandatário, e Wallim
Vasconcelos. Com a política de reduzir custos e um elenco mais modesto no
primeiro momento, o ano inicial teve altos e baixos: o surpreendente título da
Copa do Brasil, mas a quase queda no Brasileirão.
Se em 2013 o déficit foi de R$ 20 milhões, em 2015 o clube já alcançava um lucro de R$ 130 milhões. O primeiro grande reforço dessa nova Era veio justamente nessa época: o atacante peruano Paolo Guerrero. Ex-camisa 9 do Corinthians, ele foi contratado em operação que girou em torno de R$ 40 milhões, algo até impensável quando o projeto de reestruturação foi traçado.
Se em 2013 o déficit foi de R$ 20 milhões, em 2015 o clube já alcançava um lucro de R$ 130 milhões. O primeiro grande reforço dessa nova Era veio justamente nessa época: o atacante peruano Paolo Guerrero. Ex-camisa 9 do Corinthians, ele foi contratado em operação que girou em torno de R$ 40 milhões, algo até impensável quando o projeto de reestruturação foi traçado.
Início da mudança
Guerrero acabou ñ vingando com a camisa do Flamengo. Foto: Lance.net |
Neste ano, inclusive,
a folha salarial já saltou de R$ 115 milhões para R$ 155 milhões. Se dentro de
campo os frutos ainda estavam aparecendo, fora dele a diretoria cumpriu uma das
promessas feitas e entregou o moderno Centro de Treinamento no Ninho do Urubu,
em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
A partir de 2017, o investimento foi de mais de R$ 58 milhões e o grupo passou a ter a segunda soma de salários mais alta do país, custando R$ 219 milhões. As chegadas de Everton Ribeiro e Diego Alves elevaram o patamar da equipe e a cobrança da torcida, que impulsionava cada vez mais o programa de sócio-torcedor. Além disso, a ascensão de Lucas Paquetá e Vinícius Júnior, oriundos da base, ajudou a equipe. Em campo, entretanto, o resultado não foi o que se esperava. Dois vices, um da Copa do Brasil para o Cruzeiro e outro da Sul-Americana para o Independiente (ARG) marcaram a temporada.
Na temporada de 2018 os nomes contratados foram de menor peso. Entre eles, Henrique Dourado, Vitinho e Piris da Motta. E os resultados em campo mais uma vez decepcionaram. Na Libertadores, eliminação já nas oitavas de final para o Cruzeiro. No Brasileirão, o vice-campeonato.
A partir de 2017, o investimento foi de mais de R$ 58 milhões e o grupo passou a ter a segunda soma de salários mais alta do país, custando R$ 219 milhões. As chegadas de Everton Ribeiro e Diego Alves elevaram o patamar da equipe e a cobrança da torcida, que impulsionava cada vez mais o programa de sócio-torcedor. Além disso, a ascensão de Lucas Paquetá e Vinícius Júnior, oriundos da base, ajudou a equipe. Em campo, entretanto, o resultado não foi o que se esperava. Dois vices, um da Copa do Brasil para o Cruzeiro e outro da Sul-Americana para o Independiente (ARG) marcaram a temporada.
Na temporada de 2018 os nomes contratados foram de menor peso. Entre eles, Henrique Dourado, Vitinho e Piris da Motta. E os resultados em campo mais uma vez decepcionaram. Na Libertadores, eliminação já nas oitavas de final para o Cruzeiro. No Brasileirão, o vice-campeonato.
Ano inesquecível
Com um novo presidente
eleito (Rodolfo Landim), o Flamengo colocou todas as cartas na mesa para ter o
melhor time dos últimos anos. Nas duas janelas de transferências, a equipe
contratou Rodrigo Caio, Gabriel Barbosa,
De Arrascaeta, Bruno Henrique, Rafinha, Pablo Marí, Gerson e Filipe Luís.
Além disso, depois de iniciar a campanha com Abel Braga no comando, Jorge Jesus assumiu o comando em junho e
elevou o rendimento do elenco.
No Campeonato Brasileiro, uma campanha praticamente irretocável, que pode culminar no título já neste domingo, em caso de tropeço do Palmeiras. Na Libertadores, a conquista da América que viu estabilidade e ótimas atuações sob o comando de Jesus, especialmente na semifinal contra o Grêmio, quando o Fla goleou por 5 a 0. O investimento, enfim, teve o retorno esperado.
No Campeonato Brasileiro, uma campanha praticamente irretocável, que pode culminar no título já neste domingo, em caso de tropeço do Palmeiras. Na Libertadores, a conquista da América que viu estabilidade e ótimas atuações sob o comando de Jesus, especialmente na semifinal contra o Grêmio, quando o Fla goleou por 5 a 0. O investimento, enfim, teve o retorno esperado.
O Flamengo mostrou na
temporada 2019 que o dinheiro investido na equipe trouxe resultados. Comandado
por um ataque fulminante com Gabigol e Bruno Henrique, a equipe venceu sete dos
13 jogos que disputou na competição continental, e se tornou o grande
campeão da Libertadores e o melhor time da América Latina.
Foto: Colagem
R7/Alexandre Vidal
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