Domingo, 15 de setembro de 2019.
No Brasil desde
1962, Leal ficou famoso em 1971 com o lançamento da música “Arrebita”.
Cantor português Roberto Leal. |
Morreu o cantor e
compositor português Roberto Leal, de 67 anos. O artista estava internado desde
terça-feira, 10, no Hospital Samaritano, em São Paulo, conforme confirmou a
assessoria de imprensa da rede médica.
A assessoria de Leal
confirmou que há dois anos ele descobriu que estava com câncer de pele e estava
realizando tratamento. Ele morreu em
decorrência da doença às 3h37, madrugada deste domingo.
“Um melanoma maligno
evoluiu, atingindo o fígado, causando síndrome de Insuficiência hepato-renal”,
destacou em nota a assessoria do cantor.
O velório será amanhã
segunda-feira, 16/09, das 7h às 14h, aberto ao público, na Casa de Portugal. O
endereço é Avenida da Liberdade, 602, no centro da capital paulista.
O enterro será
realizado às 15h no Cemitério de Congonhas. O endereço é Rua Ministro Álvaro de
Sousa Lima, 101, Vila Sofia, na zona sul da cidade.
Ainda segundo o jornal
português Diário de Notícias, o artista tinha perdido a visão de um olho.
Roberto Leal, nome artístico de António Joaquim Fernandes, nasceu no Vale da Porca, freguesia
de Macedo de Cavaleiros, cidade que pertence ao Distrito de Bragança, em
Portugal, no dia 27 de novembro de 1951.
No Brasil desde 1962,
quando tinha 11 anos, Leal ficou famoso em 1971 com o lançamento da música
Arrebita, do refrão: Ai, cachopa, se tu queres ser bonita, arrebita, arrebita,
arrebita.
Outro sucesso do
cantor foi A Festa Ainda Pode Ser Bonita, canção que ganharia em 1995 uma
famosa paródia composta pela banda “Mamonas Assassinas”, que imitava os
trejeitos do cantor português em Vira-Vira. Em 2013, a música seria regravada
na segunda versão da novela Chiquititas, exibida pelo SBT.
Futebol
Torcedor ilustre da Portuguesa, Leal
foi um dos autores do novo hino do clube e, em 2015, ajudou o time, que vive
uma prolongada crise financeira, a conseguir um novo patrocinador.
Nas redes sociais, o clube paulista
homenageou o cantor e publicou um trecho da canção Minha Gente. “Descanse em
paz, Roberto”, escreveu a Portuguesa.
Por: Felipe Cordeiro e Renata Okumura (Agência Estado).
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