Quinta feira, 29 de agosto de 2019.
BRASIL
Da Agência Brasil - 29/08/2019 - (Atualizado em
29/08/2019 - 21h26)
Defesa do
ex-presidente alegava que supostas conversas entre procuradores confirmam que
os procuradores atuaram ilegalmente para acusar o petista.
Lula está preso desde abril do ano passado. Ueslei Marcelino / Reuters. |
O ministro Edson
Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta
quinta-feira (29) mais um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva para reconhecer a suspeição dos procuradores da Operação Lava
Jato e determinar a soltura do ex-presidente.
No habeas corpus
protocolado em 12 de agosto, a defesa de Lula alegou que supostas mensagens
divulgadas pelo site The Intecept Brasil e por outros órgãos de imprensa
confirmam que os procuradores atuaram ilegalmente para acusar Lula.
Segundo Fachin, a
soltura foi rejeitada pela Segunda Turma da Corte, em junho, e a questão deve
ser decidida definitivamente, no mérito.
"Sendo assim,
prima facie, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento
final do presente habeas corpus, indefiro a liminar. Por tais razões, deixo de
acolher o pedido de produção de provas.", decidiu.
Desde abril do ano
passado, Lula cumpre provisoriamente, na Superintendência da Polícia Federal no
Paraná, pena
de oito anos, 10 meses e 20 dias por corrupção e lavagem de
dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).
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