Sexta feira, 26 de julho de 2019.
Tenho andado pelo
mundo, onde a decepção é estrela maior, e a bondade que há muito foi sepultada,
permite que a devassa seja campeã das noticias em toda comunidade.
Já não se tem o
respeito sagrado pelos pais, à porta de casa é a melhor saída para que num mundo
perverso, os nossos filhos sejam consumidos por erros em cada esquina.
Já não se ouve as
menores dúvidas, e nem tiram um instante para um dialogo franco, deixando que
todos aprendam com a dor ou com a desgraça do além portão.
Já se perdeu a oração da
noite, e os filhos chegam de toda maneira, e são incapazes de dizer como
chegou, pois muitas das vezes as palavras são perdidas pelo álcool.
Após o desmame, vivem
num mundo de orgulho, e só procuram os seus, em momentos de desesperos ou para
solicitar o vil metal, se perdem na noite silenciosa, e muitas das vezes sem
retorno.
Os pais se enjaulam em
casa, e sem dormir com o coração em verdadeira disparada, visam ouvir o abri da
porta para que possa conciliar o sono.
Eles acham tão natural
este sofrimento, que não discutem o assunto, e mais uma noite pelas ruas da
desilusão, buscam a morte como se fosse tão natural.
E o tempo passa, por
caminhos onde as interrogações nos frustram em respostas, como que nada viesse
a aliviar esta tensão; entregamos na mão de Deus as nossas incertezas.
Voltamos ao passado, e
vemos a nossa maneira de criação, em que os nossos pais ditavam as regras e
horários que eram obedecidos sem contestação.
Vivíamos no tempo de
respeito em todos os sentidos, na escola, os professores, na rua os amigos dos
nossos pais, e na nossa mente, o grande temor a Deus.
Não existia o bater
ofender a evolução, pois recebi castigos do meu pai, e nem assim busquei na
frustração motivo para odiar a sua forma de educar.
Em minha casa foram
criados seis irmãos sob a rígida lei do respeito, e nem assim trilharam pelo
uso de drogas nem por caminhos do alcoolismo ou bandidagem.
Por Rafael Holanda (Colunista): Paraibaonline.
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