domingo, 16 de junho de 2019

Copa do Mundo: A lesão de Formiga e o drama da Seleção Brasileira para tentar substituí-la.

Domingo, 16 de junho de 2019.
Machucada, Formiga é dúvida na Seleção Brasileira.
No último jogo da seleção feminina na Copa do Mundo contra a Austrália, além de sentir o gosto amargo da derrota de virada por 3×2, o time brasileiro sentiu também a ausência de uma de suas líderes em campo: a camisa 8, Formiga. A meio-campista foi substituída no intervalo da partida e muita gente acreditava que motivo da troca teria acontecido por conta do cartão amarelo que a jogadora levou no primeiro tempo. Como era seu segundo cartão na Copa, Formiga já estaria automaticamente fora do último confronto da equipe brasileira contra a Itália. Mas, na verdade, o motivo que levou o técnico Vadão a sacá-la do time foi uma leve entorse no tornozelo esquerdo.

A atleta havia sentido um incômodo no mesmo pé no primeiro jogo contra a Jamaica. Foi a campo contra Austrália e em um momento da partida, um movimento a fez sentir dor novamente e ela avisou a comissão técnica. Esses detalhes sobre a lesão de Formiga foram relatados por Marco Aurélio Cunha, coordenador de futebol feminino na CBF, durante o treino da equipe nesta tarde de sábado, no Stade Jean Jacques, em Lille.

Como fica o Brasil sem Formiga!

É muito difícil imaginar uma seleção brasileira em Copa do Mundo sem Formiga – porque desde 1995, quando disputou seu primeiro Mundial, a meio-campista é dona da posição e uma das principais jogadoras do Brasil. Jogar sem a veterana até já aconteceu em amistosos, mas em Mundiais é uma novidade com a qual o time de Vadão está tendo que se acostumar. Com poucas opções convocadas pelo treinador para o meio-campo, não tem muito mistério sobre quem deverá entrar no lugar da camisa 8: ou será Luana, ou será Andressinha (a outra meio-campista levada por ele é Thaísa, que já é titular). As duas costumam atuar mais avançadas, diferentemente de Formiga, que joga mais recuada, protegendo a defesa e sendo a responsável pela saída de bola.
Por Roberta Nina e Renata Mendonça - UOL

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