Segunda feira, 08 de janeiro de 2018.
Com status de ídolo e uma pompa pouco
vista numa apresentação de um jogador no Rio Grande do Norte, o atacante
Wallyson, de 29 anos, foi apresentado no ABC na tarde deste sábado, 06/01, no
estádio Frasqueirão. Na última quinta
feira, o atacante acertou com ABC e volta ao
clube após 11 anos, onde foi revelado.
Depois de duas negociações frustradas
nos últimos dois anos, o final dessa vez foi feliz para os dois lados. Um
pedido especial do filho mais velho, de sete anos, e um desejo de ressurgir no
cenário do futebol pesaram para este retorno.
Wallyson, ídolo do
ABC, está de volta ao clube (Foto: Divulgação/ABC)
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- No ano passado
esteve perto, mas uns detalhes atrapalharam, Esse ano tiveram três propostas
pra eu ir, até melhor (que a do ABC), mas eu falei com meu empresário, a pedido
do meu filho de sete anos, que está precisando hoje mais do que nunca da minha
presença. E ele pediu pra eu ficar. E isso pesou muito na minha escolha. Foi
uma escolha tranquila, mais do que as outras, porque foi o meu filho que pediu.
Ele queria que eu ficasse aqui, mais perto dele. 'Papai, fica aqui perto de
mim'. Isso pesou muito, então estou muito feliz. Agora é só trabalhar e dar
alegria a essa torcida - disse o atacante. A torcida compareceu em bom número
ao estádio Frasqueirão para ver o ídolo vestir novamente a camisa do Alvinegro
depois de mais de uma década. Um pequeno palco foi colocado no centro do
gramado, onde Wallyson falou com os torcedores. Lá, ele se emocionou ao
recordar o início da carreira e recebeu o carinho das arquibancadas. Wallyson
se destacou com a camisa do ABC em 2007 quando, com 18 anos, foi protagonista
do título potiguar daquele ano (marcou quatro gols na final contra o América-RN
vencida por 5 a 2) e no acesso à Série B. Antes um garoto que deixou o clube
com 19 anos de idade para o Atlético-PR, o atacante volta com a
responsabilidade de ser protagonista de um time recheado de jovens atletas. -
Sei que a minha responsabilidade é muito grande, mas responsabilidade eu sempre
levei comigo. Então vou trabalhar, junto com meus companheiros. Sei que eu não
vou fazer nada sozinho. Vou ajudar muito meus companheiros, eles também vão me
ajudar. Sei que a cobrança vai ser um pouco maior do que para os meus
companheiros, porque aqui eu tenho uma história. Mas eu estou tranquilo. Quando
você joga num clube grande, que tem cobrança, essa massa. Então, estou preparado
- frisou.
Por Leonardo Erys – GE/Natal.
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