Sábado, 22 de outubro de 2016.
O ABC encarou o
Guarani no primeiro jogo das semifinais da Série C com duas peças de reposição:
Caio Mancha e Márcio Passos substituíram os suspensos Nando e Anderson Pedra. O
primeiro foi responsável pela assistência no primeiro gol de Jones Carioca,
escorando a bola de cabeça após cobrança de escanteio para o artilheiro marcar,
e teve boa atuação no Frasqueirão. Márcio Passos foi um verdadeiro "cão de
guarda" em cima de Fumagalli, neutralizando o artilheiro do Bugre. Essas
atuações vêm para aumentar a confiança do técnico Geninho em relação ao grupo
de jogadores que tem em mãos.
Foto: Alexandre Lago |
- O Márcio Passos foi
bem na função de marcação, com a mesma pegada (do Anderson Pedra). É isso que
deixa o treinador tranquilo. Às vezes, eu tomo um ou dois cartões, perco um ou
dois jogadores, e, enquanto todo mundo fica apavorado, eu estou tranquilo
porque sei que a recomposição é boa. Caio Mancha fez a mesma função do Nando.
Nós não perdemos praticamente nada. O Márcio não deixou o Fumagalli jogar. É
isso que faz o ABC um time forte: o grupo. Eu já falei. Eu não tenho 11
titulares. Tenho, no mínimo, 18. O Echeverría quando entra dá conta do recado.
Quando precisei do Gustavo (Bastos), ele estava lá. Isso me deixa muito
tranquilo - declarou Geninho, se referindo à atuação do Gustavo Bastos contra o
Botafogo-SP, em que substituiu Léo Fortunato.
A goleada de domingo
foi protagonizada por Lúcio Flávio e Jones Carioca, e mostrou que o ABC está
com o entrosamento afiado dentro de campo. O time apostou na posse de bola e na
pressão sobre o Guarani e poderia ter feito um resultado ainda mais dilatado,
se não fosse a atuação do goleiro Leandro Santos. Depois de um início de
temporada inconstante, o Mais Querido evoluiu na Série C e não relaxou após a
conquista do acesso, buscando o bicampeonato com a mesma vontade demonstrada
diante do Botafogo-SP.
- O time vem
crescendo. Nós estamos chegando na final muito bem. O time que tem quase um ano
de trabalho e chega correndo como nós estamos correndo, rodando como nós
estamos rodando, marcando sem deixar espaços como nós estamos marcando... É um
time ofensivo, com três atacantes, e mesmo assim não deixa o adversário jogar.
Estamos fazendo um futebol moderno, de conjunto, um futebol de grupo. E o
mérito é deles (jogadores). Nós de repente não temos um grande destaque: no
jogo passado, foi Erivélton, desta vez foram Lúcio e Jones. É bom que o grupo
tenha essas soluções alternadas. Você observa muito, vê muito, tenta ajudar e
fica muito satisfeito quando vê tudo que foi trabalhado na semana, tudo aquilo
que você conversa, ser colocado em prática de uma maneira tão positiva quanto
está sendo - declarou Geninho.
Fonte: GE/RN
Nenhum comentário:
Postar um comentário