Sexta feira, 14 de outubro de 2016.
O potiguar Andrey
Valério foi eleito como presidente da Confederação Brasileira de Beach Soccer
para o quadriênio 2017-2020. A escolha aconteceu na última terça-feira, no Rio
de Janeiro, após indicação de 17 das 22 federações da modalidade. A missão da
nova presidência e do conselho fiscal é valorizar a entidade, que ficou
escanteada após impasses jurídicos com a CBF, que passou a reconhecer a
Confederação de Beach Soccer do Brasil (CBSB) como parceira oficial.
Potiguar Andrey Valério - Jocaff Souza/Natal |
Formado em Educação
Física, o profissional já treinou a seleção brasileira por duas vezes. Entre
outros trabalhos, comandou a equipe de areia do Flamengo e foi consultor
técnico da seleção da Venezuela de beach soccer. No campo, atuou como treinador
de vários clubes potiguares, como Alecrim, Assu e Santa Cruz-RN. Ao Globo
Esporte, Andrey Valério revelou que uma auditoria está em andamento na CBBS,
para verificar todo a parte financeira dos últimos 12 anos, que estava sob
administração de uma empresa de gerenciamento esportivo. Outra medida foi a
transferência da sede do Rio de Janeiro para Natal.
- Tivemos essa eleição
e recebemos o apoio de 17 das 22 federações. Vamos recomeçar o trabalho e
conversar com alguns dirigentes para reerguer o beach soccer brasileiro. O meu
nome foi colocado em votação e solicitei algumas contraprovas, como a mudança
da sede para Natal. Agora, a Confederação está passando por um processo de
auditoria para saber como foi a administração dos últimos 12 anos. Nós queremos
saber o que temos a receber e o que, porventura, temos de pagar. Vários
contratos estão em aberto e precisamos saber de que maneira foram realizadas
pela administração anterior - contou Andrey Valério.
Entre as propostas da
nova gestão, Andrey quer impulsionar a formação de atletas, montando estruturas
locais para a criação de clubes. Outra ideia é abrir espaço para o futebol
feminino e regulamentar a categoria junto ao Ministério do Trabalho.
- As propostas ainda
estão sendo estudadas, mas podemos falar da criação de uma copa feminina
estudantil sub-17, aumentar a presença de jogadores nas categorias de base e
abrir um diálogo para buscar a regularização dos jogadores beach soccer,
normatizando a atividade junto ao Ministério do Trabalho - completou.
Por Jocaff Souza/Natal
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