Domingo, 31 de julho de 2016.
O empate por 1 a 1 com o River-PI frustrou os planos do América-RN de conquistar os 100% de
aproveitamento no Estádio Nazarenão nesta Série C. Para fugir dos altos custos
da Arena das Dunas, a diretoria adotou o estádio de Goianinha para ser um
caldeirão na reta final da competição. Neste domingo, teve o apoio de apenas
1.742 torcedores - segundo os números divulgados, mas parecia ter mais gente. O
técnico Francisco Diá ficou desapontado com o baixo rendimento da equipe,
principalmente com as substituições feitas durante a partida. O Mecão permanece
na sétima colocação do Grupo A, agora com 13 pontos, mas vê o G-4 ficar mais
longe.
Francisco Diá criticou a atuação do
América-RN
contra o River-PI no Nazarenão.
(Foto: Augusto
Gomes/GloboEsporte.com)
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Com o objetivo de
sufocar o adversário, Diá optou pela entrada dos atacantes Reis, Brendo e Romão
nos lugares de Arthur Henrique, Alex Henrique e Richardson e esperava que o
ataque ganhasse mais velocidade e mais qualidade. As substituições não surtiram
o efeito desejado e o Mecão não conseguiu o gol da vitória.
- Agora a gente se
distancia, cada vez mais, do G-4. As substituições que foram feitas não
surtiram o efeito daquilo que a gente esperava. Perdemos dois pontos em casa,
naquilo que não poderíamos ter perdido e uma vitória nos dava uma condição de
encostar no G-4. Agora, complicou um pouco mais a situação, mas não vamos
desistir. Saquei o Arthur porque ele estava se aproximando pouco da área e eu
precisava de um atacante de velocidade mais pelos lados de campo. Eu coloquei o
Reis, que é um atacante de velocidade, não é obrigado ele ter entrado e atuar
bem no jogo. Mas, eu acho que a intenção foi boa, porque nós precisávamos de um
atacante de velocidade, estávamos jogando com dois meias por dentro e não
tínhamos passagens pelas laterais, principalmente do lado esquerdo - explicou
Francisco Diá, tentando justificar as mudanças na equipe americana.
Thiago Potiguar foi o principal
jogador do
América na partida (Foto: Canindé
Pereira)
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As jogadas de Thiago Potiguar, principal homem do
América-RN na partida, esbarravam na pouca produtividade dos outros
jogadores do setor ofensivo. O gol do camisa 10 até empolgou o elenco e a
torcida alvirrubra, mas o empate do River-PI veio no ataque seguinte, com o
zagueiro Roberto Dias. Foi uma "ducha de água fria" nas pretensões do
clube potiguar. Diá ainda criticou a atuação do árbitro baiano Johnn Herbert
Alves Bispo.
- A gente pediu para
evitar as faltas nas laterais (como a que originou o cruzamento para o gol de
Roberto Dias). A bola nem falta foi. O juiz inverteu muita condição de falta,
puxou bastante para o time adversário e, naquele momento, foi uma ducha de água
fria, porque a gente tinha um volume de jogo muito bom, chegando bem ao gol
adversário. Tivemos a infelicidade de sofrer o gol muito cedo - lamentou.
Por Globoesporte.com/RN
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