Quinta feira, 07 de julho de 2016.
O América de Natal
ainda enfrenta um período de mudanças desde a chegada do técnico Francisco Diá.
Após o Campeonato Potiguar, vários jogadores deixaram o clube, mas o atual
elenco permanece inchado, com 33 jogadores. Alguns deles, como o atacante
Rômulo, que não atua desde o estadual por conta de uma lesão no tornozelo, e o
zagueiro João Paulo, que sofreu uma ruptura muscular na coxa direita na partida
contra o River-PI pela Série C, estão em tratamento médico. O setor ofensivo
americano é o que possui mais concorrência e emprega outros sete jogadores -
Reis, Thiago Potiguar, Luiz Eduardo, Brendo, Romão, Júnior Mandacaru e Raul.
Foto: Jocaff Souza |
Diá já havia criticado
a quantidade excessiva de jogadores e que teria dificuldades de trabalhar com
todos eles. Neste caso, quantidade não significa qualidade e, por isso, o
treinador já pediu novas aquisições para o elenco e afirmou ter recebido o
apoio da direção para indicar alguns nomes. A intenção é ter mais um
lateral-esquerdo, um segundo volante e outros dois meias de criação.
- Precisamos de alguns
reforços, o presidente está trabalhando nesse sentido, já nos deu carta branca,
mas é difícil porque as competições estão em andamento e não adianta trazer
mais um e fazer número. Precisamos de jogadores qualificados, acostumados a
esse tipo de competição, para melhorar em alguns setores que a gente precisa -
disse Francisco Diá.
Das últimas
contratações, o zagueiro Lucas Bahia e o volante Diego Silva estão
regularizados e podem ser opções para o jogo contra o Confiança. Apesar de
contar com os dois reforços, Diá ainda lamenta que as substituições realizadas
contra o Cuiabá não provocaram a mudança necessária na equipe, como a entrada
do lateral-esquerdo Gleidson e a saída do atacante Raul.
- Com as peças de
substituição que entraram no jogo, a equipe teve uma queda de rendimento,
principalmente na parte tática. O lateral-esquerdo Gleidson, não é que tenha
jogado mal, mas com a entrada dele nós perdíamos a ordem numérica de um
jogador, porque o Richardson tem a característica de sem a bola entrar no meio
e fazer uma espécie de volante, com o Raul à frente. Com a saída do Raul, nós
tivemos uma queda de produção - completou.
Por GE/RN
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