sábado, 4 de julho de 2015

Copa América: De cavadinha, Alexis Sánchez liberta Chile da opressão, garante primeiro título e mantém Argentina no jejum!

Sábado, 04 de julho de 2015.
De cavadinha, Alexis Sánchez dá título ao Chile. 
Os chilenos choraram de novo, sim, mas dessa vez de alegria pela libertação. Diante de 45.693 espectadores no Estádio Nacional de Santiago, palco de opressão durante a ditadura militar dos anos 70 e 80, ganharam da Argentina, vejam só, na disputa de penalidades máximas por 4 a 1, após 0 a 0 em 120 minutos na noite deste sábado. Uma cavadinha de Alexis Sánchez, depois de erro de Higuaín e defesa de Bravo no chute de Banega, deu início à comemoração. La Roja se livra do estigma de seleção sem títulos e garante a festa completa na Copa América organizada em casa. Messi? Muito bem marcado, pouco fez e precisará esperar mais um pouco para levantar um troféu como campeão pela seleção principal. É sua terceira derrota seguida numa final com a Albiceleste depois da decepção na prorrogação contra a Alemanha no Mundial de 2014 e no torneio sul-americano de 2007.
 Jogadores chilenos festejam a conquista inédita.
Matías Fernández, Messi e Vidal converteram suas cobranças, mas Higuaín, o Pipa, jogou a sua na arquibancada. Aránguiz converteu, e Bravo defendeu o de Banega. Dos pés de Alexis Sánchez saiu, devagarinho, o chute que libertou os chilenos da opressão.
Essa era a pergunta que os argentinos se faziam no Estádio Nacional. O principal jogador da seleção teve sua pior exibição na Copa América justamente na final. Apagado e várias vezes desarmado durante quase todos os 120 minutos, terminou a partida com apenas uma finalização, sete passes errados e quatro faltas recebidas. Só foi mais notado em campo duas vezes: ao levar um chute de Medel na barriga ainda no primeiro tempo e ao fazer grande jogada no último minuto do tempo regulamentar. A arrancada resultou em passe para Lavezzi, mas Higuaín desperdiçou a melhor chance da Argentina. Na disputa por pênaltis, converteu com categoria. Mas não foi suficiente: chegou ao tri-vice-campeonato defendendo os hermanos.
Messi é vice dois anos seguidos pela Argentina.

Fonte: Globoesporte.com/RJ. 

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