Quarta feira, 24 de junho de 2015.
A Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) distribui anualmente, através do Programa de
Assistência às Federações (PAF), cerca de R$
30 milhões às filiadas estaduais em repasses financeiros. Uma “mesada” para
reforçar o apoio da entidade nacional sobre as organizações estaduais. Exemplo disso é a Federação Cearense de
Futebol (FCF). Chefiada por um dos nomes mais influentes da atual gestão,
Mauro Carmélio, a FCF recebeu nos últimos dois anos R$ 2,12 milhões da CBF. Em
2013 e 2014, foram registrados em balanço financeiro anual da FCF os
respectivos repasses da CBF nos valores de R$ 1.005.922,47 e de R$
1.117.665,14. A colaboração da mandatária do futebol nacional entra, em
documento, no campo de “receitas não operacionais” - fora das operações normais
da entidade local e em forma de recebimento por prestação de serviços. Mesmo fora
do detalhamento operacional da federação, o dinheiro recebido da confederação,
segundo o presidente da FCF, vem para ajudar no pagamento de despesas ao longo
do ano. “Recebemos R$ 50 mil líquidos mensais para fazer face às despesas onde
pagamos a folha salarial, e encargos no total de R$ 83 mil e ainda despesas com
água, luz, telefone, material de expediente, manutenção do prédio em geral,
combustível do único veículo da FCF. Tudo orçado em aproximadamente R$ 15 mil”,
diz Mauro Carmélio. Levando em consideração o registrado em 2014, a entidade do
Ceará recebeu R$ 93.138,76 por mês no total - fora do campo de receitas brutas
no balanço. No início da gestão do presidente Marco Polo Del Nero, em 2015, os
presidentes das federações de futebol do Brasil passaram a também receber
remunerações da CBF. Ação definida ainda quando José Maria Marin era presidia a
entidade. “Essa ajuda foi estipulada como verba de representação, pois todos
que prestam serviços na CBF são remunerados”, explica Carmélio, que representou
o Brasil na eleição da Fifa no mês passado, votando em Joseph Blatter. No
último mês de maio, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi preso na
Suíça por corrupção e outros crimes após investigações do FBI, que também
culminaram na renúncia do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Del Nero é nome
sob desconfianças, pela ligação com os nomes listados no processo
investigativo, mas que se mantém no comando da CBF. Em palavras próprias e
através do apoio das federações.
Do O Povo
Nota do Blog: TATUTOMSPORTS
A Nossa FNF também recebe esta ajuda financeira da CBF? Se recebe poderia por
outro lado, ajudar os clubes filiados que tiveram que desembolsar R$ 5.000 (Cinco
mil reais) só com inscrição e mais R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais)
com taxa de licença para a CBF para disputarem a segunda divisão do RN. Talvez
esteja aí a diferença da quantidade de times que participam da segundona por exemplo da Paraíba,
lá são 14 equipes, aqui apenas 4; Tem alguma coisa andando na contramão,
lamentável.
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