Quinta feira, 28 de maio de 2015.
A procuradora-geral
dos Estados Unidos Loretta Lynch, responsável por comandar as investigações que
prenderam sete dirigentes do futebol mundial nesta quarta-feira, em Zurique,
disse que o próximo passo do processo é a extradição dos envolvidos. Acusados
de corrupção e desvio de verbas na ordem de 150 milhões de dólares (cerca de
470 milhões de reais), os cartolas detidos podem cumprir pena de até 20 anos de
prisão.
Operação prendeu 7 dirigentes da Fifa
suspeitos de corrupção (VEJA.com/AFP).
O procurador Kelly
Currie, de Nova York, acrescentou que o processo de extradição é apenas o ponto
de partida das investigações sobre o escândalo de corrupção na Fifa.
"Quero ser claro que hoje é só o começo dos nossos esforços. Queremos
continuar com a colaboração de todos que estiverem dispostos a trabalhar
conosco em esforços contínuos para tirar o futebol desse esquema",
afirmou.
As denúncias
divulgadas pela Justiça americana incluem 14 acusados - nove dirigentes e cinco
empresários - e foram executadas em ação conjunta do FBI e da polícia suíça
nesta quarta. "Agradecemos às autoridades que fizeram as detenções. O
próximo passo é que os réus cheguem aos Estados Unidos, e vamos pedir às
autoridades suíças a transferência de custódia", disse a procuradora-geral
Lynch.
De acordo com as
investigações, as acusações de desvio de verbas se estendem há mais de duas
décadas. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirma que os réus, e também
a própria Fifa, estão envolvidos em irregularidades nas vendas de direitos
comerciais de torneios, de contratos de empresas de marketing esportivo e de
transmissão televisiva.
Fonte: Agência Gazeta Press.
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