SÁBADO, 24 DE JANEIRO DE 2015.
Foto: Gustavo Sousa
Inserida em uma área
de 114.063 m², a Arena das Dunas alterou a rotina da capital potiguar durante
sua construção e mudou a paisagem da cidade após sua conclusão. São 77.783,50
m² de área construída. Depois de dois anos e cinco meses de obras, o estádio
foi finalmente inaugurado no dia 22 de janeiro de 2014, com a presença da
presidente Dilma Rousseff e protestos contra a realização da Copa do Mundo do
lado de fora dos portões.
Elogiado pela sua
arquitetura e por suas 20 "pétalas" que compõem a cobertura,
simulando a paisagem das dunas potiguares, a Arena das Dunas é vista como uma
das mais bonitas do país. O gramado foi palco para a decisão do título do
Campeonato Potiguar de 2014, conquistado pelo América-RN. Além disso, recebeu
jogos de grandes clubes brasileiros, como Cruzeiro e Flamengo, pela Copa do
Brasil. Mas foi a Copa do Mundo 2014 que realmente marcou o primeiro ano de
funcionamento da Arena das Dunas.
Foram quatro partidas,
oito seleções e 159 mil torcedores de várias partes do planeta ocupando as
arquibancadas, uma média de quase 40 mil espectadores por jogo. Contando com o
Mundial da Fifa, além de outras competições, eventos e festas, a Arena já
recebeu a visita de quase um milhão de pessoas.
Confira também:
Copa, mordida e mosaicos marcam o primeiro ano da Arena das Dunas!
Foto: Reuters
Foram 29 meses de
construção até o estádio com capacidade de 31.375 espectadores ficar pronto.
Após a inauguração no dia 22 de janeiro de 2014, um ano se passou. Em 12 meses,
quase 600 mil torcedores já circularam pelas arquibancadas, além das centenas
de jogadores que pisaram no tão elogiado gramado, cultivado em terras
potiguares, para disputar 51 partidas de futebol. Nesses primeiros meses de
"vida", o gigantesco equipamento localizado no coração da capital
potiguar já carrega consigo a marca de grandes eventos, importantes e decisivos
jogos, além de atletas, torcedores, operários, e tantos nomes que ajudam a
contar a história da Arena das Dunas.
A Arena recebeu quatro
jogos da Copa do Mundo. Como não lembrar do polêmico atacante uruguaio Luis
Suárez e sua mordida no zagueiro italiano Giorgio Chiellini que repercutiu no
mundo inteiro após o duelo entre Itália e Uruguai na Copa do Mundo? Como
esquecer o primeiro gol? Ou a última vez que a rede balançou no antigo
Machadão, que foi demolido para dar lugar a Arena? Como não exaltar o maior
artilheiro do estádio? Nas arquibancadas, impossível não citar os incríveis
mosaicos, verdadeiros espetáculos proporcionados pelos organizados e
apaixonados torcedores de ABC e América-RN durante os jogos pela Copa do Brasil.
Tudo isso em apenas um ano. Tudo isso depois daquele primeiro apito do juiz,
365 dias atrás.
Veja também:
Por Klênyo Galvão e Jocaff Souza Natal.
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