SÁBADO, 02 DE AGOSTO DE 2014.
O possível retorno de
Fabinho Cambalhota ao Baraúnas realimenta a esperança de dias melhores para o
ataque do clube. Ídolo da torcida leonina, caso se confirme sua transferência,
o atacante chegará com a missão de comandar as ações de um setor que há algum
tempo tem deixado a desejar.
Nesta Série D, o
Baraúnas já enfrentou Central e Jacuipense nas duas primeiras rodadas. Em
ambas, o Tricolor só conseguiu marcar um gol, e estes saíram dos pés de
Idelvando e Anderson Sobral, jogadores que não exercem a função de atacantes.
Em princípio, o fato
parece não trazer muita relevância, porém, voltando ao Estadual deste ano, se
vê que ele traduz uma outra questão.
Nessa competição, o
Tricolor disputou 22 partidas e marcou 26 gols. Entretanto, destes, apenas nove
foram marcados por atacantes de ofício. Somente Kaká marcou seis, contra dois
de Alan e um de Kattê.
Kaká é o atual
artilheiro do Baraúnas na temporada
(Foto: Carlos Guerra Júnior)
Além disso, somadas as
partidas da reta final do Estadual com as do início dessa Série D, o ataque do
Baraúnas não faz um gol há mais de quatro partidas. O último jogador de frente
a marcar pelo clube foi Alan, aos 34 minutos do segundo tempo, na vitória por 3
a 1 diante do Coríntians de Caicó. Desde então, já são 371 minutos de jejum.
Nessa mesma competição o Baraúnas já havia sofrido com esse mesmo ‘problema’.
Fabinho Cambalhota
foi o último atacante a deixar
saudades no torcedor do Baraúnas. Foto: Cézar
Alves
Durante a transição
entre o término da primeira fase, e o início do segundo turno, o Tricolor
passou seis rodadas sem que nenhum atacante fizesse um gol sequer. A escassez
foi ainda pior: 475 minutos. A aposta da diretoria em contratações como a de
Felipe Espada e Somália acabou não surtindo nenhum efeito no desempenho do
setor.
Artur Rebouças/F9.net.br (Mossoró).
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