SÁBADO, 03 DE AGOSTO DE
2013.
As ações na Justiça Trabalhista podem
render alguns sustos ao ABC na hora de colocar a mão no dinheiro que será
repassado pela OAS, por força do contrato para o clube mandar parte dos seus
jogos de 2014 na Arena das Dunas. A questão é que existem 20 ações pendentes e,
caso, não consiga negociar com os reclamantes, o alvinegro pode ter os R$ 2
milhões que vão entrar em sua conta bloqueado a mando da Justiça. O alerta foi
dado pelo próprio diretor administrativo-financeiro da agremiação
alvinegra, Alexandre Pinto.
Júnior Santos
Parte do dinheiro do
contrato com a OAS será usada
para realização de
reparos no Frasqueirão
Em entrevista ao Programa Esportes em
Debate, na Rádio Globo Natal, Alexandre culpou diretamente a gestão do gerente
de futebol, Gustavo Mendes, por essas questões judiciais, bem como criticou a
Lei Pelé que, na visão dele, permite que atletas com algum renome no
futebol, mas já veteranos, cometam verdadeiros “estelionatos contra os clubes
de futebol”. “Sou obrigado a admitir que nós sofremos dois revezes grandes, por
equívocos nas contratações. O gerente de futebol Gustavo Mendes, que trabalhou
no ABC por indicação de Givanildo Oliveira foi um verdadeiro desastre e nos
causou um grande prejuízo, por causa de contratos mal feitos. Quando ele
chegou, o ABC tinha fama de bom pagador por todo Brasil e hoje nos encontramos
nessa situação. Acho que tentamos dar o passo maior que poderíamos e agora
temos de administrar a situação”, reclamou Alexandre Pinto. O dirigente
criticou ainda mais o fechamento de contratos longos com jogadores veteranos e
de alguma fama, aqueles que chegam, não rendem o que se espera e ficam na praia
tomando a cervejinha. “Numa situação dessa, quando o clube vai dispensar o
atleta, a Lei Pelé nos obriga a pagar o contrato integral. Já se um empresário
decide romper contrato com um funcionário antes do prazo final, ele paga apenas
o proporcional ao período trabalhado. Isso é um estelionato contra os clubes”,
destaca. Como está apenas esperando a definição da data para assinar o contrato
com a OAS, pelo qual irá receber um pagamento milionário, o departamento
jurídico abecedista já está buscando os responsáveis pelas ações judiciais
contra o clube, para tentar uma saída negociada e afastar a possibilidade de
ver os recursos bloqueados.
Edu Barboza
Jogadores veteranos
cometem verdadeiro estelionato contra os clubes
de futebol com a Lei
Pelé - Alexandre Pinto, diretor financeiro do ABC
Segundo Alexandre, a diretoria do ABC
mudou de filosofia em relação as contratações e hoje é terminantemente proibido
assinar contratos longos com atletas com idade superior a 30 anos. O próprio
modelo de contratação foi modificado. “O ASA, que adotou a política de
contratar atletas com salario real, dentro daquilo que poderia pagar e pagando
em dia, nos serviu de lição. Fazendo isso ele teve uma campanha bem melhor que
nossos clubes na série B do ano passado. Hoje caminhamos por essa mesma trilha
que é para daqui a dois anos, quando encerrar o mandato de Rubens Guilherme, o
ABC não tenha mais qualquer ação na Justiça”, disse Alexandre Pinto. Como
diretor financeiro ele viu o acerto com a OAS como uma medida necessária e
cujos valores acertados pelos próximos cinco anos, irão permitir que o ABC
possa planejar melhor suas finanças. “Foi muito positivo esse contrato, a
quantia oferecida foi muito boa e este é um tipo de oportunidade que não se
pode perder. O contrato irá trazer ganhos para os nosso projeto de sócio
torcedor, além de nos permitir realizar as reformas que o Frasqueirão está
necessitando para que ele fique cada vez melhor e sirva ainda mais como motivo
de orgulho para os nossos torcedores”, frisou o diretor financeiro abecedista.
Fonte: Tribuna do Norte/Natal.
Fonte: Tribuna do Norte/Natal.
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