DOMINGO, 23 DE JUNHO DE 2013.
A situação do Baraúnas na Série C do Campeonato Brasileiro está cada vez mais complicada. Sem o patrocínio da Prefeitura de Mossoró e do Governo do Estado, o clube foi pego de surpresa ao saber que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), não irá mais repassar o valor prometido aos clubes referentes aos direitos de transmissão de televisão. De acordo com o presidente do Baraúnas, Eudes Fernandes, seriam repassados inicialmente R$ 500 mil reais, porém a CBF baixou o valor para R$ 400 mil e posteriormente informou que não irá mais repassar nenhum centavo aos clubes participantes. "Se fizeram copa das confederações sem poder, os times brasileiros não podem pagar por isso. Tudo é custo. Já mandei e-mail para todos os presidentes dos clubes da Série C. O Fortaleza e o Treze já acenaram positivamente. Vamos na CBF. Era 500 mil, depois baixou pra 400, assinamos o documento, só que agora fica meio complicado de sustentar se eles disseram que não vão mais patrocinar", disse. Segundo Eudes, a explicação da CBF é que o dinheiro das cotas será gasto arcando despesas com viagens, alimentação e hotel durante toda a competição. Apesar de todas as dificuldades o mandatário Tricolor garantiu empenho do Baraúnas na competição. "É muito dinheiro pra eles dizerem que não tem como patrocinar os clubes (R$ 10 milhões). Apesar de não termos patrocínio, o time está aí e vamos buscar fazer uma boa competição", frisou.
Teste!
Na última sexta-feira (21) o Baraúnas recebeu para testes dois jogadores que serão bancados totalmente por empresários no período que estiverem em Mossoró: o lateral-esquerdo Renan e o atacante Nei. Eudes não soube informar os clubes que os jogadores tiveram passagens, porém, ressaltou que o Baraúnas não vai gastar um centavo com os atletas. "São dois jogadores, mas vieram através de empresários que estão pagando tudo. Todo dia querem botar jogador no Baraúnas, mas esses dois os empresários estão pagando estadia e alimentação. Desde que o Baraúnas não tenha custo e se Samuel aprovar, vão ficar".
Por Ramon Nobre (Mossoró)
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