QUINTA FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2013.
As primeiras peças montadas da
cobertura do estádio Arena das Dunas começaram a ser içadas no canteiro de
obras. A estrutura metálica que irá servir de suporte para sustentar a
cobertura de telhas de aço, é toda montada no chão e fixada (através de
parafusos) no alto das arquibancadas com a ajuda de um guindaste que suporta um
peso de 400 toneladas. O trabalho de montagem das peças começou há dez dias e
segundo Demétrio Torres, não foi anunciado porque essa fase inicial é a que
mais existe erro.
Emanuel Amaral
Guindaste vai
sustentar a estrutura que será içada até o último
degrau da
arquibancada para fixação de sua base através de parafusos
“É normal existirem
erros nessa fase, os nossos funcionários estão recebendo instrução de um
pessoal especializado nesse tipo de montagem, mas falta pegar o hábito de
encaixe das peças. Porém, com o andamento, as coisas vão funcionar com mais
facilidade e o processo será acelerado”, explicou o secretário da Secopa-RN,
Demétrio Torres. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, anunciou ontem que
em agosto irá iniciar mais um “tour’ de inspeção nas cidades-sede cujos
estádios ainda estão para ser entregues. Mas ainda não remarcou a nova data de
visita à capital potiguar. No entanto, a intenção do consórcio Arena das Dunas
é apresentar para o membro da Fifa um projeto ainda mais adiantado, com campo
de futebol sendo aprontado e com uma boa parte da cobertura instalada.
Praticamente todas as arenas modernas do mundo têm cobertura metálica, material
considerado ideal para vencer grandes vãos. O da Arena das Dunas chegará a ter
42 metros de extensão em vão livre. O material oferece leveza ao acabamento e
se mostrou sempre muito resistente a ação do tempo. 20% da cobertura do sistema
escolhido será composto por policarbonato, visando proporcionar um degradê de
sombreamento e contribuir para melhoria da qualidade de transmissão televisiva,
bem como reduzir a insolação do gramado. Dessa forma, a iluminação dentro das
arenas melhora aproveitando, ao máximo, a iluminação natural do sol,
contribuindo para uma maior economia de energia. Apesar das dificuldades
iniciais, o processo de montagem é ágil e diferenciado, os módulos são fixados
em uma operação que dura em média 45 minutos. “A grande diferença desse
material são justamente as junções das peças que, ao invés de soldadas, são
rosqueadas numa outra peça cilíndrica que garante segurança. O fato de não
necessitar de solda, também adianta muito os serviços de montagem”, ressalta
Demétrio Torres. Pelo cronograma oficial do Comitê Organizador Local, o
processo de implantação da cobertura pode levar até sete meses. O prazo para se
atingir a essa etapa foi iniciado no último dia 28 de março e a previsão de
término é no dia 18 de novembro.
Fonte: Tribuna do Norte/FIFA
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