DOMINGO, 24 DE FEVEREIRO DE 2013.
O
Remo está a um empate do título da Taça Cidade de Belém e de garantir sua vaga
na final do Campeonato Paraense. Diante de quase 40 mil torcedores e com um gol
nos acréscimos, o Leão arrancou um empate heroico contra o Paysandu, por 1 a 1,
na tarde deste domingo, no Estádio Mangueirão,
em Belém, pela final do primeiro turno.
Com este resultado, o Remo jogará por um novo
empate na partida de volta, que está agendada para acontecer, no próximo
domingo, às 16 horas, também no Mangueirão. O time azulino fez melhor campanha
nas fase anteriores e, por isso, entrou na decisão com a vantagem dos empates.
Além disso, os remistas continuam com
uma vantagem confortável no retrospecto geral do Re-Pa. Até hoje, o Clássico
Rei da Amazônia, como também é conhecido o duelo, já foi disputado em 715
oportunidades. São 254 vitórias azulinas, 223 vitórias bicolores e 237 empates.
O Leão já anotou 921 gols contra 886 do Papão.
Quando o assunto é títulos, entretanto,
a vantagem é do Paysandu, que já levantou o caneco no Paraense por 44 vezes. O
Remo tem 42 títulos. Nos últimos dois anos, entretanto, o troféu ficou com o
Interior, já que Independente (2011) e Cametá (2012) foram os campeões.
Papão sai na frente
O clássico começou bastante equilibrado e nervoso, como era de se esperar para um duelo desta magnitude e em uma decisão. Com um pouco mais de posse de bola, o Remo chegou com mais frequência ao ataque e até exigiu mais trabalho do goleiro Zé Carlos.
O clássico começou bastante equilibrado e nervoso, como era de se esperar para um duelo desta magnitude e em uma decisão. Com um pouco mais de posse de bola, o Remo chegou com mais frequência ao ataque e até exigiu mais trabalho do goleiro Zé Carlos.
Mesmo assim, a partida demorou para ter
um lance mais incisivo. Quando isso aconteceu, a arbitragem estragou a festa
bicolor. Aos 27 minutos, o meia Djalma recebeu bela enfiada do atacante João
Neto e cruzou rasteiro. O artilheiro Rafael Oliveira completou para as redes,
mas estava impedido.
Se na primeira chance, o gol do Papão
foi irregular, na segunda metade do Mangueirão explodiu em alegria. Aos 34
minutos, o meia Eduardo Ramos deu assistência para João Neto, pelo lado
esquerdo. O atacante emendou um forte chute cruzado, sem chances de defesa para
o goleiro Fabiano.
Castigo no final
Na volta do intervalo, os dois times mais uma vez chegaram com perigo, mas estavam os lances foram impugnados por impedimento. Aos dois minutos, o atacante Leandro Cearense cabeceou a queima-roupa e Zé Carlos salvou o Paysandu. Aos três, foi Rafael Oliveira, quem desviou de cabeça para grande defesa de Fabiano.
Na volta do intervalo, os dois times mais uma vez chegaram com perigo, mas estavam os lances foram impugnados por impedimento. Aos dois minutos, o atacante Leandro Cearense cabeceou a queima-roupa e Zé Carlos salvou o Paysandu. Aos três, foi Rafael Oliveira, quem desviou de cabeça para grande defesa de Fabiano.
Ainda no início da segunda etapa, uma
forte chuva começou a cair no Mangueirão. Com o gramado mais pesado, o ritmo do
jogo caiu e os treinadores começaram a fazer as primeiras substituições. O Remo
chegou a assustar aos 34 minutos. O atacante Val Barreto entrou na área e
cruzou rasteiro, mas Branco não alcançou a bola.
Satisfeito com a vitória magra, o
Paysandu se fechou nos minutos finais, na tentativa de segurar o resultado. O
Leão se lançou ao ataque e abriu sua defesa para os contragolpes. Mesmo assim,
o time azulino foi premiado. Após cobrança de escanteio do ala Válber, houve um
bate-rebate e a sobra ficou com o zagueiro Zé Antônio, que encheu o pé.
Fonte: AFI.
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