24-06-2011
A Federação Norteriograndense de Futebol marcou para a próxima terça-feira, 28, uma reunião do Conselho Arbitral de Clubes, a fim de antecipar a organização do Campeonato Potiguar de 2012.
A intenção da entidade é modificar a forma de disputa, por isso uma proposta será apresentada aos filiados. De acordo com informações colhidas junto aos assessores da Federação, a ideia seria uma competição disputada em três fases tanto no primeiro turno (Copa do Rio Grande do Norte) quanto no segundo (Taça Cidade do Natal). A primeira, classificatória, teria nove rodadas, com jogos apenas de ida, definidos em sorteio. Ao final desta fase, os quatro clubes melhores colocados se classificariam à fase seguinte. Nas semifinais, jogariam primeiro contra o quarto melhor colocado e segundo contra o terceiro, novamente em partidas únicas. Os vencedores decidiriam o título em jogos de ida e volta, caracterizando-se assim uma terceira fase: a decisão. Outra possibilidade era resumir a disputa em apenas duas fases: classificatória e final. Nesta primeira, seriam 18 rodadas, com jogos de ida e volta, de onde os quatro melhores decidiriam o título em uma segunda fase, em um quadrangular. Nesta opção, o regulamento seria um pouco diferente para cada turno, já que no segundo haveria também um quadrangular na parte de baixo da tabela, que definiria a equipe rebaixada para a segunda divisão. Em entrevista recente à imprensa da capital, o presidente da federação, José Vanildo, admitiu que são "propostas e os clubes vão estudar juntamente com a federação" no dia do arbitral. Ao iniciar o diálogo cedo sobre a disputa do principal campeonato profissional do Estado, o cartola pretende assim acabar com reclamações futuras dos clubes."Nós queremos que definitivamente se acabe no futebol aquela história de, no meio do campeonato, o time dizer que o regulamento favoreceu essa ou aquela equipe", ressaltou.
No encontro, o campeonato da segunda divisão deste ano também poderá ser discutido, uma vez que existe o risco de o evento não acontecer por falta de estádios adequadas às novas normas de segurança determinadas pela CBF.
Fonte: Jornal de Fato
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