12-03-2011
Meia se despediu dos colegas e vai se apresentar ao Guangzhou, da China
Um ano depois de chegar ao Paysandu, o meia Thiago Potiguar deixou o clube de Belém para defender o Guangzhou Evergrande. Ontem à tarde, antes de viajar a Currais Novos (RN), ele esteve na Curuzu para uma breve despedida. Amanhã ele ficou de viajar para a Coreia do Sul, onde seu novo clube está em pré-temporada. A confusão quanto ao país da equipe que defenderá chegou ao próprio jogador."Meu empresário disse pra mim que era da Coreia", disse Thiago. Mas, na verdade, o Guangzhou é chinês da cidade de mesmo nome, capital da província sulista de Guangdong, e tem 5,7 milhões de habitantes. A equipe está em pré-temporada na Coreia do Sul, terra natal do técnico Jang Lee Soo. A equipe subiu de divisão em 2010 e esse ano disputará a primeira divisão chinesa. Além de Potiguar, o clube reforçou-se do meia Renato Cajá, ex-Botafogo-RJ, e do zagueiro Paulão, ex-Grêmio-RS.
O meia vai para o seu novo clube e o Papão receberá 150 mil dólares, cerca de R$ 250 mil, por dez meses de empréstimo. Mesmo com o adiantado da negociação, o presidente do conselho deliberativo, Ricardo Rezende, contrário ao empréstimo, garante que é uma situação que pode ser resolvida. O Condel bicolor reúne-se na terça-feira da semana que vem, dia 15, em reunião ordinária. "Segundo o estatuto do clube, é competência do clube permutar, vender ou emprestar jogador acima de mil ORTNs (Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, modalidade de título público federal que foi emitida entre 1964 e 1986, extinta há 25 anos). Essa negociação tem que ter competência do conselho para se tornar legal, se não o ato se torna inválido", disse. "Eu não voto, apenas numa decisão. Mas, no meu entender não deveria haver esse empréstimo. Se nosso objetivo é subir de divisão não deveríamos nos desfazer de um dos nossos melhores jogadores", completou Rezende.
Em entrevista ontem de manhã ao Portal ORM, o empresário do jogador, o australiano radicado no Rio de Janeiro Steve Panopoulos, confirmou a negociação. Ele confirmou o valor de 150 mil dólares, sem passe fixado. "Se ele vingar e mostrar o mesmo futebol que mostrou aqui, então será estipulado um valor de venda. Se houver esse destaque, ele poderá despertar o interesse de outros times ainda maiores da China, da Coreia do Sul e do Japão, que poderão comprá-lo por valores bem maiores", explicou. Fonte: Jornal O Liberal, de Belém do Pará.
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Palavra do Presidente!
Nação Bicolor, nunca, em nenhum momento, eu deixei de ter a consciência que 2011 seria um ano absolutamente difícil para conviver e administrar a rotina diária do nosso Paysandu, tudo em virtude da catástrofe que foi a derrota para o time do Salgueiro em plena Curuzu e que nos tirou a chance de subir para a Serie B. As cobranças seriam muitas, sabíamos, mas, nem por isso, deixamos de ter a coragem de enfrentar esse novo desafio.
O meu perfil nunca foi de fugir de qualquer luta ou temer o futuro. A minha escola sempre foi a da ousadia e da honestidade e minha historia de vida sempre foi a de correr atrás dos meus sonhos e conseguir que virassem a melhor das realidades. Eu e vocês, apaixonados torcedores bicolores, somos cúmplices desses mesmos sonhos e, juntos, acredito que este ano passaremos do sonho para a celeste cor da felicidade.
Sabíamos que este ano a tolerância da torcida, dirigentes, colaboradores e demais segmentos que respiram futebol seria praticamente zero. Essa intolerância, entretanto, não é justa com o atual momento do Paysandu. Senão, vejamos.
Comparando o time deste ano com o time do ano passado, gostaríamos de expor, que em 2010, terminamos a primeira fase classificatória do Campeonato Paraense de Futebol Profissional em 3º lugar com 10 pontos, frutos de duas vitórias e 04 empates, sendo duas, em nossa casa, contra as equipes da Santa Rosa e Cametá. Marcamos 10 gols e sofremos 09. Este ano terminamos a fase classificatória da mesma competição, com 15 pontos ganhos, provenientes de 05 vitorias e 02 derrotas. Marcamos 21 gols e sofremos 15, o que mostra uma diferença muita significativa com relação ao ano anterior, em relação à Copa do Brasil, no ano passado, empatamos o primeiro jogo contra o Potiguar de Currais Novos pelo placar de 0x0 e no jogo de volta encontramos sérias dificuldades para vencer esse mesmo adversário, pois estávamos sendo eliminados da competição com o empate de 1 x 1 e somente conseguimos a classificação com um gol contra marcado inusitadamente pelo goleiro adversário.
Este ano alcançamos nossa classificação com uma grande vitória em Itacoatiara-AM, diante do Penarol-AM, atual Campeão Amazonense, quebrando, assim, um tabu que já durava quase cinco anos sem vencer fora do Estado. Olhando esses números não conseguimos entender esta insatisfação, essa quase revolta da comunidade alvi-azul, nesses, praticamente, apenas dois meses de trabalho.
É necessário, também, mostrar a verdade sobre as contratações de jogadores. Este ano contratamos, até o presente momento, doze atletas, dos quais seis são titulares do time atual do Paysandu. Um percentual, portanto, de mais de 50 % de acertos nas contratações. A nossa folha salarial é mais barata do que a do ano passado, e, isto é um fato incontestável, irrefutável, e, esclarecemos, ainda, que dos 40 atletas que fazem parte do atual plantel do Paysandu, doze (12) são oriundos da divisão de base.
Diante do exposto solicito que seja feita uma grande reflexão por todos que realmente amam este clube, no sentido de que essa revolta aparente, que não se justifica, termine de vez e todos nós, juntos, voltemos a torcer e confiar no nosso futuro. O nosso trabalho sempre será realizado buscando o melhor para o Paysandu. O tempo contará essa história. Essa verdade. O nosso suor. em favor do nosso clube, jamais será derramado em vão.
LUIZ OMAR CARDOSO PINHEIRO
Presidente do Payssandu.
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