31-10-2010 DN Online
Nesta semana, a União de Clubes Profissionais da França deixou o mundo perplexo com a apresentação do balanço financeiro da entidade. Segundo o seu presidente, Jean Pierre Louvel, o futebol profissional francês fatura por ano 4,3 bilhões de euros, gerando 25 mil postos de trabalho. Resumindo, o futebol é sim um grande investimento econômico e está provado de que precisamos de profissionais qualificados nas áreas de gestão e marketing aqui no Brasil, principalmente no Rio Grande do Norte.
O torcedor é um consumidor em potencial, só falta os clubes se estruturarem melhor, oferecendo mais conforto desde a compra do ingresso até o acesso ao estádio, com acessibilidade ao estacionamento, banheiros limpos e muita segurança. Ninguém gosta de ir a um shopping velho, é a mesma coisa no futebol. Qual é o chefe de família que levará os filhos e esposa para sentar na arquibancada dura e suja do Machadão, arriscando a levar um tombo no banheiro imundo e escorregadio, se ele pode estar no conforto de sua casa assistindo opaper-view.
É essa a visão que precisamos ter. Enquanto não tratarmos o torcedor com o merecido respeito, como um importante e valioso cliente, continuaremos tendo a sua participação só quando o time estiver bem no campeonato ou precisando do apoio para não cair. A fórmula é tornar o clube numa alternativa prazeirosa de lazer. Ainda falta muita coisa, mas o ABC é o único que trilha por este caminho e a tendência é de se tornar o maior clube do Rio Grande do Norte, mas para isto, terá que continuar trabalhando e acreditando.
Dirigentes malucos!
Os cartolas vivem se queixando da falta de dinheiro, mas são eles os principais culpados pelo arrombamento dos cofres dos clubes. Leão não passou nem quatro meses no Goiás, conseguiu ficar nove rodadas sem vencer e agora cobra na Justiça uma dívida de R$ 1,8 milhão. Quem é o culpado nesse caso? o presidente que contratou um técnico irregular com salários acima da média. Isso precisa parar.
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