Acabou nesta quarta-feira a esperança da diretoria do São Paulo de receber jogos da Copa do Mundo de 2014 no Morumbi. Depois de meses de polêmicas e turbulência, a Confederação Brasileira de Futebol anunciou que o estádio está fora do calendário do torneio no Brasil. Assim, a casa são-paulina não receberá qualquer jogo, seja de primeira fase ou decisivo.
A morte anunciada do Morumbi começou a se desenhar em abril, quando o “O Estado de S. Paulo” informou que a Fifa havia reprovado os projetos do São Paulo. Na
O plano B passou a ser a construção de uma nova arena, com capacidade para até 65 mil pessoas e dentro de um polo esportivo e cultural, em Pirituba. O terreno tem 5 milhões de metros quadrados e o projeto está orçado em R$ 1 bilhão – com dinheiro público e da iniciativa privada. O problema, além do custo, é que levará até três anos para ser finalizado e o distrito de Pirituba, afastado, carece de infraestrutura.
Outro projeto, ainda embrionário, mas com boas chances de sucesso porque, já tem o apoio do presidente Lula, é a construção de uma arena pela Odebrecht com a participação da Traffic na comercialização (naming rights, camarotes, cativas, restaurantes, estacionamento etc).
Outras opções são o Pacaembu, com proposta de reforma de R$ 250 milhões, e o Palestra Itália, colocado à disposição pelo Palmeiras e pela WTorre . A reforma deste começará em agosto e será concluída em 2012, dois anos antes do Mundial. Os dois estádios, porém, terão capacidade para 45 mil pessoas, 20 mil a menos do que a Fifa exige para a abertura.
A quinta opção de estádio, o de Guarulhos, bancado pelo banco Banif e oferecido ao Corinthians, deve ser descartado pelo clube em julho.
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