Entre os diversos tipos de desafios, os atletas nadaram nos açudes.
Imagine passar quatro dias literalmente no limite do esforço físico e mental em mais de 50 horas de muita pedalada, corrida, nado, remada e de pouco descanso. Para alguém que se considera “normal” essa é praticamente uma tarefa impossível, mas para os atletas de corrida de aventura é mais uma oportunidade de superar as barreiras da superação. Essa prova de fogo aconteceu entre os dias 11 e 14 de junho durante a Expedição Carcará, tradicional prova que é considerada a maior do nordeste e uma das mais pesadas do país. A edição deste ano ficou para a história como a maior corrida de aventura já disputada em terras potiguares. Os competidores da categoria Expedição, a principal da disputa, percorreram 350 quilômetros por 10 cidades do chamado “Seridó Frio”, já que a maioria dos municípios visitados fica em uma área serrana da região.
O último da esquerda para a direita é Sandro Luiz de Matos. Currais-novense filho de Luiz Sátiro de Matos, aqui do Escrete de Ouro.
Para encarar uma prova tão desafiadora como essa, só com muito preparo físico e psicológico. A rotina de treinos é pesada e se intensifica quanto as competições se aproximam. Fernando Fregnir, capitão da equipe Tapuia, revela que “o treinamento é desgastante, na preparação para a Expedição Carcará, acordávamos às quatro da manhã para remar ou pedalar. Mas não tem jeito, chegar a bons resultados em um esporte como esse, só com muita dedicação”. David Taveira, da equipe Lobo Guará, concorda que a pressão é extrema, “corridas de aventura são duras, tem que se esforçar muito mesmo para ter bom condicionamento”, conta. Quando se fala da prova mais importante do Circuito Potiguar de Corrida de Aventura, que é formado por cinco etapas realizadas ao longo do ano, a vontade de entrar bem na disputa é maior, “a Expedição Carcará foi a terceira etapa do circuito, mas é tão decisiva que funciona como se fosse a última, por isso os treinos para ela tiveram que ser tão pesados”, explica Charles Sá, da Carbono Zero.A preparação dos competidores da outra categoria da prova, a Aventura, não ficou atrás. Na Expedição Carcará os participantes dessa turma percorreram 80 quilômetros por cinco cidades.
Para encarar uma prova tão desafiadora como essa, só com muito preparo físico e psicológico. A rotina de treinos é pesada e se intensifica quanto as competições se aproximam. Fernando Fregnir, capitão da equipe Tapuia, revela que “o treinamento é desgastante, na preparação para a Expedição Carcará, acordávamos às quatro da manhã para remar ou pedalar. Mas não tem jeito, chegar a bons resultados em um esporte como esse, só com muita dedicação”. David Taveira, da equipe Lobo Guará, concorda que a pressão é extrema, “corridas de aventura são duras, tem que se esforçar muito mesmo para ter bom condicionamento”, conta. Quando se fala da prova mais importante do Circuito Potiguar de Corrida de Aventura, que é formado por cinco etapas realizadas ao longo do ano, a vontade de entrar bem na disputa é maior, “a Expedição Carcará foi a terceira etapa do circuito, mas é tão decisiva que funciona como se fosse a última, por isso os treinos para ela tiveram que ser tão pesados”, explica Charles Sá, da Carbono Zero.A preparação dos competidores da outra categoria da prova, a Aventura, não ficou atrás. Na Expedição Carcará os participantes dessa turma percorreram 80 quilômetros por cinco cidades.
Chicão” Freitas, capitão da Iguana 1, diz que “as semanas anteriores às provas nos deixam no limite, é muito treino, uma verdadeira devoção à competição”.Quando a corrida chega, tudo é posto em prova. Preparo físico, entrosamento da equipe, habilidade de navegação e calma, que quando desaparece vira o popular “efeito psicológico”. A equipe pernambucana Direction chegou a Natal com uma lembrança ruim da edição do ano passado da Expedição Carcará.
O grupo teve que abandonar a prova depois que um dos integrantes sofreu hipotermia. Neste ano a confiança do quarteto foi maior. Depois de vários meses de uma rotina pesada de treinos, entraram na disputa com uma determinação invejável. Da largada ao fim da prova os atletas dormiram apenas 20 minutos e foram poucas e breves as paradas para alimentação e hidratação. Um dos integrantes, o triatleta Lula, terminou a corrida com sintomas claros de desidratação e com os pés muito machucados, “viemos com o objetivo de vencer e se foi preciso sofrer para isso, faz parte”. Coisa de herói mesmo.
Depois de 47 horas de competição a equipe levou a melhor da categoria Expedição.Sem ficar atrás em termos de disposição e preparo, a equipe potiguar Kalangos ficou com o título da categoria Aventura, que largou já no dia 13. Eles retornaram ao centro de Lagoa Nova, de onde a prova começou, após cerca de onze horas de competição. Com uma hora e quarenta minutos de diferença, chegaram os atletas da Kaiapó, seguidos pela Squamata, duas horas e vinte minutos depois. “Fomos verdadeiramente uma equipe. Esse foi o nosso segredo para vencer. Tomamos decisões juntos e estivemos sempre em conjunto”, disse a atleta Débora França, da Kalangos.
Durante as cinco etapas do Circuito Potiguar de Corrida de Aventura são disputadas provas completamente diferente, tanto em modalidades disputadas e em duração, quanto nos terrenos. “O Rio Grande do Norte é um estado abençoado, aqui a gente encontra diversos tipos de terrenos e cenários diferentes, com mata, serra, terra seca e dunas, por exemplo”, diz Toinho Souto, organizador da Expedição Carcará.
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