Mais de três mil policiais trabalharão dentro e fora do estádio para impedir confrontos.
A Polícia Militar, através do coronel Carlos Botelho, responsável pelo trabalho de segurança no clássico entre Palmeiras e São Paulo, neste domingo, às 16h, no Palestra Itália, no segundo e decisivo jogo pelas semifinais do Campeonato Paulista, não está preocupada com a possibilidade de confronto entre as duas torcidas. Seja dentro ou nos arredores do estádio. A afirmação do promotor público Paulo Castilho, que teme pela segurança dos torcedores, é vista com desdém pelo militar. - Não temos que fazer laudos para agradar. Seguimos as normas próprias da PM - afirma o coronel Carlos Botelho, revoltado com a desconfiança do promotor em relação ao laudo que liberou o Palestra Itália para sediar um clássico decisivo.
O esquema de segurança para o jogo foi definido em reunião envolvendo representantes da PM, Federação Paulista de Futebol (FPF), Subprefeitura da Lapa, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Metrô, na sede do 2º Batalhão de Choque, na Luz. O coronel Botelho adiantou que 3 mil homens serão designados para a partida. Eles estarão estrategicamente posicionados nos grandes corredores de veículos, estações de metrô, trem e nas imediações e no interior do estádio. - Nós demos as garantias e vamos priorizar a preservação da vida e da liberdade e os patrimônios - afirma o coronel.
A orientação da PM é para que os palmeirenses usem preferencialmente o metrô e a Avenida Sumaré, além da Rua Turiassu. Já os são-paulinos utilizam o metrô Barra Funda, a Avenida Antarctica e a Rua Padre Ântonio Tomaz. - Dependendo do ambiente, nós vamos reter a torcida do São Paulo - antecipa o militar.
Neste sábado, a Polícia Militar pretende fazer uma varredura nos arredores do Palestra Itália. A meta é retirar entulhos e pedaços de pedras, paus e objetos que possam estar soltos, principalmente em algumas obras que estão sendo feitas na região.
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